Victor Fernandes   |   23/09/2021 15:20

Delta já reativou 493 aviões dos 571 estacionados na pandemia

Até o momento, um total de 493 aeronaves voltaram à ativa, 382 em 2020 e 111 em 2021

Divulgação
Até o momento, um total de 493 aeronaves voltaram à ativa, 382 em 2020 e 111 em 2021
Até o momento, um total de 493 aeronaves voltaram à ativa, 382 em 2020 e 111 em 2021
No auge da pandemia, a Delta estacionou 571 aeronaves nos Estados Unidos; cada local para onde os aviões eram direcionados tinha seus próprios desafios, como a umidade em Birmingham, no Alabama, e o calor extremo em Marana, no Arizona. Em março de 2020, a demanda de clientes diminuía e a inquietação se instalou à medida em que os voos decolavam com cada vez menos passageiros. No primeiro dia, então, eles estacionaram 14 aviões. No dia seguinte, mais 14. E assim por diante ao longo de 2020.

Até o momento, um total de 493 aeronaves voltaram à ativa, sendo 382 em 2020 e 111 em 2021. Mas o trabalho continua, uma vez que a equipe espera reativar aeronaves até 2022.

PROCESSO
A dedicação do pessoal de Operações Técnicas durante o processo de estacionamento ajudou a Delta a economizar dinheiro enquanto os passageiros ficavam em casa e as receitas diminuíam. Então, conforme as taxas de vacinação aumentaram e os passageiros começaram a retomar o ânimo para viajar, era hora de colocar os aviões em operação novamente.

“Fiquei exultante quando soube que estávamos reativando a frota”, disse o desenvolvedor de instrutores da AMT, Doy Pope. “A Delta não traria esses aviões de volta a menos que víssemos a luz no fim do túnel”.

Assim como não foi fácil estacionar e guardar as aeronaves, reativar a frota trouxe seus próprios desafios. “Assim que começamos a guardar os aviões, também ficamos pensando em quando os tiraríamos de lá”, disse o gerente do Programa de Operações de Fornecedores, Chris Price. “Quer durasse um ou seis meses, estávamos analisando o que seria necessário para reativá-los”.

Muitas das aeronaves armazenadas tiveram suas peças compartilhadas para ajudar nos reparos das que ainda estavam em serviço. Assim, um avião precisava obter novas peças antes que pudesse voltar à ativa, comentou Price. Uma vez que tivesse essas peças de volta, seus sistemas precisariam ser ativados e revisados, e a aeronave ainda teria de passar por um voo de teste antes de seguir para uma instalação de MRO para uma revisão de manutenção.

Depois de mais essa etapa concluída, uma equipe de pilotos chega para retirar o avião do depósito que foi sua casa por até um ano e meio. “Quando começamos a estacionar os aviões, as instalações de armazenamento continuavam se enchendo com mais e mais aeronaves”, disse o piloto chefe de Verificação de Linha, capitão Woflgang Schuster. “Agora estamos fazendo voos de reativação e é gratificante ver as instalações de armazenamento começando a se esvaziar".

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