Maria Izabel Reigada   |   02/12/2021 15:55   |   Atualizada em 02/12/2021 16:03

Ita chega a 600 mil passageiros e descarta guerra tarifária

Empresa descarta guerra tarifárias e trabalha para chegar a 35 destinos

PANROTAS / Marluce Balbino
Sidnei Piva, presidente do Grupo Itapemirim, e Adalberto Bogsan, CEO da ITA Transportes Aéreos
Sidnei Piva, presidente do Grupo Itapemirim, e Adalberto Bogsan, CEO da ITA Transportes Aéreos
Caçula das empresas aéreas nacionais, a Itapemirim Transportes Aéreos (Ita) poderá ter aviões reservas nesta temporada. Com frota de dez aeronaves e operações em 13 destinos, a companhia poderá receber outros dois aviões neste mês. “Não teríamos tempo de customizá-los, por isso pensamos em deixá-los como uma reserva para nossa operação durante a alta temporada”, disse o presidente do Grupo Itapemirim, Sidnei Piva, que participou na terça-feira, 30, do Fórum PANROTAS 2021.

Idealizada desde 2017, a Ita virou realidade em meio à crise provocada pela pandemia de covid-19. “A oferta de aeronaves permitiu que começássemos agora nossas operações. Fomos muito bem recebidos pelo mercado, porque a Itapemirim é um grupo presente em 19 Estados, com ônibus ligando 60% dos municípios brasileiros.” Além do início dos voos, Piva comemora também os primeiros resultados. “Esperávamos ocupação média de 30% nos primeiros voos, mas temos operado com 70%. Nesses cinco meses, transportamos quase 600 mil passageiros”, acrescenta.

Preocupado em enfatizar que a Ita não é uma companhia low cost, Piva fala que não vai entrar em guerras tarifárias. “Queremos oferecer serviços diferenciados, gratuitos. Tanto o serviço de bordo quanto o despacho de bagagem e a marcação de um assento ou mesmo a remarcação de uma passagem”, disse. “Trazemos um novo conceito, de valorização do serviço. Essa é a premissa da companhia. Não cobrar pela marcação de um assento é mostrar respeito pelo cliente, assim como permitir que ele despache sua bagagem. Queremos recuperar o prazer de voar”, completa.

MAIS DESTINOS
Depois da estreia no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, a Ita deverá fortalecer a malha nos destinos em que já opera antes de abrir outras cidades. “Queremos ser a melhor opção de voo nas cidades em que estamos, então vamos apostar no aumento de frequências gradual para, depois, abrir novas bases. Dessa forma chegaremos aos 35 destinos planejados”, disse o presidente do Grupo Itapemirim.

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