Maria Izabel Reigada   |   29/08/2022 14:59
Atualizada em 29/08/2022 15:02

Argentina Flybondi deve ter 12 aeronaves até dezembro

Se atingir a meta, companhia terá adicionado cinco aeronaves à sua frota no período


Jefferson Peixoto/especial para a PANROTAS
Rafael Echevarne, da ACI LAC, e Mauricio Sana, CEO da Flybondi
Rafael Echevarne, da ACI LAC, e Mauricio Sana, CEO da Flybondi
Em 2017, quando iniciou suas atividades, a low cost argentina Flybondi tinha 80% de seus passageiros viajando a lazer. No retorno pós-pandemia, houve uma mudança nesse perfil, segundo o CEO da aérea, Mauricio Sana, com esses viajantes representando somente cerca de 50% dos passageiros.

“Hoje temos uma boa parte de viagens do setor corporativo, porque o corporativo não são apenas as grandes empresas. 50% dos empregos na Argentina são em atividades informais. Temos um grande número de comerciantes utilizando nossa malha, além das viagens étnicas”, explica.

Com sete aeronaves e expectativa de chegar a 12 até o final do ano, a companhia estreou em quatro destinos neste ano: Ushuaia, Puerto Madryn e, neste mês, El Calafate e Comodoro. Voando para 17 províncias argentinas, a empresa espera recuperar ainda neste ano, com as novas aeronaves, toda a malha pré-pandemia, incluindo as frequências para o Brasil, em São Paulo e Rio de Janeiro.

“Queremos muito ampliar os voos para os destinos brasileiros em que estamos e aumentar o número de destinos, mas uma companhia low cost cresce lentamente, para ser sólida. Mas é importante destacar que temos o Brasil em nossos planos nesse crescimento”, disse na semana passada, durante o Capa Latin America Summit, em Salvador.

“Antes da pandemia, nos dois meses em que operamos os voos entre Buenos Aires e São Paulo, tínhamos ocupação de 80%. Para o Rio de Janeiro, a média era de 85%. É claro que queremos recuperar as frequências nesses destinos”, acrescentou.

A PANROTAS viajou a convite da Capa Latin America e da Secretaria de Turismo de Salvador

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