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A Azul Linhas Aéreas registrou resultados recordes tanto no quarto trimestre de 2023, quanto no ano passado inteiro. O lucro operacional em 2023 atingiu R$ 2,9 bilhões, um aumento de R$ 1,8 bilhão versus 2022. No quarto trimestre, o crescimento foi de 68,3%, indo para R$ 883,2 milhões, representando uma margem de 17,6%, 5,8 pontos percentuais a mais em relação ao 4T22.

O EBITDA do quarto trimestre teve alta de 33,7%, chegando a R$ 1,5 bilhão, representando uma margem de 29,2%. Já no acumulado do ano, o EBITDA aumentou 61,4%, atingindo R$ 5,2 bilhões e uma margem de 27,9%. Isso representa um aumento de R$ 2 bilhões em comparação com 2022 e um recorde histórico tanto para o quarto trimestre quanto para o ano.

A receita total do ano atingiu um recorde histórico de R$ 18,7 bilhões, um aumento de 17,2% no ano, impulsionado pela recuperação total da demanda de passageiros corporativos e internacionais e pelo excelente desempenho de nossos outros negócios. No 4T23, a receita operacional total aumentou R$ 576,9 milhões ou 13%, atingindo um recorde de R$ 5 bilhões. A receita de passageiros aumentou 13,2% com 6,5% a mais de capacidade em comparação com o mesmo período do ano passado.

O tráfego de passageiros (RPK) aumentou 9,1% sobre o aumento da de capacidade de 6,5% no 4T23, resultando numa taxa de ocupação de 80,0%, 1,9 ponto percentual acima do 4T22. Para o ano de 2023, a capacidade aumentou 11,2%, em linha com as perspectivas da aérea.

Além disso, no ano passado inteiro foram transportados 29,3 milhões de passageiros. O número representa uma variação positiva de 6,5% em comparação com 2022. No quarto trimestre foram 7,2 milhões de pessoas voando com a Azul.

Para 2024, a companhia aérea tem as seguintes perspectivas:

1. A Azul espera aumentar a capacidade em aproximadamente 11% em 2024 em comparação com 2023. O crescimento esperado é impulsionado principalmente pela continuação do forte ambiente de demanda e pela implementação continuada da estratégia de transformação de frota;
2. A Azul estima EBITDA de 2024 em aproximadamente de R$ 6,5 bilhões, superior à projeção anterior, como resultado do ambiente robusto de demanda nos mercados doméstico e internacional e da evolução positiva dos preços dos combustíveis, juntamente com o crescimento na capacidade esperada e um maior número de aeronaves com baixo consumo de combustível entrando na frota;
3. A Azul espera uma alavancagem em torno de três vezes ao final de 2024, resultado do aumento no EBITDA esperado para 2024 e da sua capacidade de continuar reduzindo a alavancagem organicamente.
   
   

"Além desse excelente desempenho financeiro, fomos a segunda companhia aérea mais pontual em 2023, depois de ter alcançado o primeiro lugar em 2022. Esse é um verdadeiro reconhecimento de nossos tripulantes, que proporcionaram a melhor experiência aos nossos 30 milhões de clientes este ano, todos os dias. Quero agradecer a eles por sua paixão e dedicação. Em 2023, fizemos investimentos essenciais em nossa operação, em nossa capacidade de manutenção e em nossa equipe. Além disso, asseguramos parcerias estratégicas com nossos fornecedores para garantir a confiabilidade e a disponibilidade de nossa frota. Estamos cientes de que o ambiente operacional global é desafiador e queremos ter certeza de que estamos à frente da curva", diz o CEO da Azul, John Rodgerson.