Beatrice Teizen   |   07/06/2025 14:58
Atualizada em 07/06/2025 15:06

Azul atualiza agentes sobre reestruturação e foco em caixa e operação

Daniel Bicudo participa do Agente Tá On na Estrada, em Foz, e compartilha ações referentes ao Chapter 11


PANROTAS / Marluce Balbino
Daniel Bicudo, da Azul
Daniel Bicudo, da Azul

FOZ DO IGUAÇU (PR) – Não há como falar de Azul e não falar de Chapter 11. Principalmente quando se tem a oportunidade de entrevistar o vice-presidente Comercial e de Negócios da Azul, Daniel Bicudo, que participa do primeiro Agente Tá On na Estrada, evento da Azul Viagens que acontece até terça (11) em Foz do Iguaçu (PR).

Na abertura do encontro, ele tranquilizou os agentes de viagens presentes sobre a situação atual da companhia aérea e informou que a empresa está focada em dois pilares atualmente: caixa e integridade operacional.

“O Chapter 11 é um instrumento financeiro que nos ajuda a trazer uma estabilidade maior nas dívidas da empresa. Quanto mais estável for a malha, quanto mais previsível for, mais estabilidade operacional teremos, trazendo, também, mais estabilidade para o cliente, mantendo as mesmas condições de atendimento”

Daniel Bicudo, vice-presidente Comercial e de Negócios da Azul

O VP reforçou que o plano é encerrar a reestruturação até, no máximo, março do ano que vem, menos de um ano após o pedido, como já informamos no Portal PANROTAS. "Estamos trabalhando para ser o mais rápido possível, e fevereiro é o nosso target para sair", diz.

Suspensão de rotas em busca de rentabilidade

A Azul anunciou recentemente a suspensão da rota Manaus-Fort Lauderdale; o trecho Curaçao-Fort Lauderdale, da rota Confins-Curaçao-Fort Lauderdale, que continuará com o voo direto Confins-Curaçao; o voo Viracopos-Assunção; e Viracopos-Paris, que será suspenso em outubro e passará a ser sazonal em abril de 2026.

PANROTAS / Marluce Balbino
Daniel Bicudo está presente no Agente Tá On na Estrada, em Foz do Iguaçu
Daniel Bicudo está presente no Agente Tá On na Estrada, em Foz do Iguaçu

De acordo com Daniel Bicudo, a operação de uma companhia aérea é dependente de uma rentabilidade, e isso reflete nestas decisões recentes.

“Fazendo com que o voo para Paris seja sazonal, estamos buscando essa rentabilidade, um melhor aproveitamento das aeronaves para aquilo que somos fortes, como Flórida, por exemplo", explica o executivo.

O intuito é também trazer passageiros dos destinos internacionais em que opera, por isso, faz parte da estratégia esse adequamento de malhas.


O Portal PANROTAS viaja a convite da Azul Viagens

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