Pedro Menezes   |   09/07/2025 22:42
Atualizada em 10/07/2025 11:25

Chapter 11: Justiça dos EUA aprova pedidos e Azul avança em reestruturação

Expectativa é que neste mês ocorra ao menos mais uma audiência, para tratar de aprovações remanescentes

Guilherme Mion
A Azul reforçou que segue focada, com o apoio de assessores externos, na finalização do plano, com o objetivo de fortalecer sua saúde financeira e garantir a sustentabilidade da operação no longo prazo
A Azul reforçou que segue focada, com o apoio de assessores externos, na finalização do plano, com o objetivo de fortalecer sua saúde financeira e garantir a sustentabilidade da operação no longo prazo

A Azul S.A obteve aprovação final de todas as petições apresentadas à Justiça dos EUA durante a chamada “Second Day Hearing” (audiência de segundo dia). A companhia informa que esta é uma importante vitória no processo de reestruturação financeira conduzido sob o Chapter 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos.

As solicitações, que já haviam sido aprovadas de forma interina na audiência de “Primeiro Dia”, agora têm aval definitivo, garantindo a continuidade do plano de reestruturação traçado pela aérea brasileira. A expectativa é que ainda neste mês ocorra ao menos mais uma audiência, para tratar de aprovações remanescentes do processo.

A Azul reforça que segue focada, com o apoio de assessores externos, na finalização do plano, com o objetivo de fortalecer sua saúde financeira e garantir a sustentabilidade da operação no longo prazo. A ideia é implementar um processo proativo de reorganização financeira com foco no fortalecimento de longo prazo da companhia.

E para entrar com pedido de Chapter 11, a Azul assinou Acordos de Apoio à Reestruturação com seus principais parceiros financeiros. Entre eles estão bondholders, seu maior arrendador de aeronaves — a AerCap —, além das companhias estratégicas United Airlines e American Airlines.

Os acordos envolvem um compromisso de aproximadamente US$ 1,6 bilhão em financiamento durante o processo e a eliminação de cerca de US$ 2 bilhões em dívidas. Adicionalmente, prevêem até US$ 950 milhões em novo capital por meio de financiamento garantido por ações (equity) ao final do processo.

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