Conselho da ITA Airways aprova Plano de Negócios até 2030
Aérea foca na expansão de voos de longa distância, renovação da frota e sinergias com o Grupo Lufthansa

O Conselho de Administração da ITA Airways aprovou hoje (30) o Plano de Negócios da companhia para o período de 2026 a 2030. O plano está estruturado em três pilares estratégicos fundamentais:
- fortalecimento da posição competitiva da aérea;
- desenvolvimento da frota e malha,
- e reforço da integração com o Grupo Lufthansa.
Malha aérea
O plano dá grande ênfase à expansão e ao fortalecimento da rede, especialmente nas rotas de longa distância. A ITA Airways planeja lançar novas rotas ligando Roma Fiumicino a destinos importantes na América do Norte, América do Sul, Ásia e África, aproveitando mercados em crescimento e atendendo a uma base de clientes cada vez mais global.
Além do crescimento intercontinental, o plano também prevê expansão dentro da Europa e da região do Mediterrâneo, aproveitando parcerias para oferecer conexões rápidas e eficientes. A estratégia de malha foi desenhada com flexibilidade, permitindo adaptações às tendências de mercado, mudanças econômicas e regulatórias e à dinâmica geopolítica, que será monitorada continuamente.
Haverá atenção especial à inovação nos serviços de bordo e em solo, com o objetivo de aprimorar a experiência do passageiro por meio de soluções digitais avançadas, conforto moderno e iniciativas focadas na sustentabilidade ambiental e social.
Frota
O plano prevê a adição de uma nova aeronave de longa distância por ano a partir de 2026, como parte da estratégia de introdução de aviões de nova geração e substituição gradual dos modelos antigos. A frota deverá ter, em média, cerca de 100 aeronaves, que até 2030 serão totalmente compostas por modelos de nova geração. Isso sustentará o crescimento da malha aérea e promoverá o uso das tecnologias aeronáuticas mais avançadas e sustentáveis, com melhor desempenho em consumo de combustível e emissões de CO2.
Alianças e sinergias com o Grupo Lufthansa
Ao longo dos cinco anos, as sinergias operacionais e estratégicas com o Grupo Lufthansa serão progressivamente ampliadas, com benefícios esperados em aumento de receitas e redução de custos. O plano também prevê a integração completa à Star Alliance a partir do início de 2026, além da aprovação pendente de joint ventures para voos entre Europa e América do Norte (A++) e Europa e Japão (J+).