Câmara aprova PL que proíbe cobrança por marcação de assentos padrão em voos
PL também contempla proibição do cancelamento do trecho de volta se passageiro não comparecer ao embarque

Além de aprovar o despacho gratuito de bagagem de até 23 quilos em voos nacionais e a proibição da cobrança pela bagagem de mão em voos comerciais, o Projeto de Lei 5.041/25 ganhou muitas emendas, que também contemplam questões de cancelamentos e marcação de assentos.
Com a aprovação de emenda da deputada Renata Abreu, será proibido o cancelamento do trecho de volta previsto na compra se o passageiro não comparecer ao embarque para o trecho de ida (conhecido como "no show"), exceto se houver autorização expressa dele. A emenda obteve apoio de 445 deputados e rejeição por 10.
O projeto também proíbe as empresas de cobrarem adicional pela marcação de assento padrão em voos domésticos e internacionais operados em território nacional. Essa medida constou de emenda do deputado Otto Alencar Filho, aprovada por 426 votos a 17.
Segundo a Câmara, o assento padrão é aquele que não faz parte de espaços reservados para poltronas com maior conforto para as pernas (saída de emergência, por exemplo) ou em cabines premium. A marcação gratuita do assento padrão poderá ocorrer no momento do check-in ou antes.
Como parte do PL 5.041/25, todas estas medidas serão apreciadas pelo Senado Federal.
Assistência especial
Para passageiros que precisarem de assistência especial, a companhia aérea deve respeitar sua dignidade e autonomia de acordo com as normas técnicas e operacionais da Anac.
Quando necessária assistência especial, nos termos do regulamento, a companhia deve ceder, sem custos ao passageiro, até dois assentos adicionais se indispensáveis à sua acomodação, de suas ajudas técnicas ou de equipamentos médicos necessários ao seu transporte aéreo.
Com informações da Agência Câmara de Notícias.