Azul registra recorde de EBTIDA e receita líquida no 3T25 e avança em reestruturação
Companhia aérea registra forte avanço operacional e melhora indicadores financeiros no terceiro trimestre
A Azul S.A anunciou hoje os resultados operacionais e financeiros do terceiro trimestre de 2025, com destaque para um EBITDA histórico de R$ 2 bilhões, alta de 20,2% ante o 3T24 e margem de 34,6%, e para um resultado operacional de R$ 1,27 bilhão, atingindo um novo patamar após crescimento de 23,7%.
O trimestre foi marcado ainda por uma receita líquida recorde de R$ 5,7 bilhões, avanço de 11,8%, sustentada por demanda consistente, melhorias na malha e pelo desempenho das unidades de negócios, que seguiram ganhando peso nos resultados (juntas, representaram 25,3% do RASK e 29,7% do EBITDA).
“Entregamos um resultado robusto no 3T25, com receita recorde de R$ 5,7 bilhões e EBITDA de R$ 2,0 bilhões, sustentando nosso plano de otimizar a estrutura de capital. Vimos ainda avanços significativos em nossas unidades de negócios, com destaque para Azul Fidelidade, Azul Viagens e Azul Cargo. Seguimos reduzindo custos e aumentando eficiência operacional, encerrando o trimestre com liquidez de R$ 3,4 bilhões. Avançamos na reorganização sob o Chapter 11, com apoio de parceiros estratégicos e passos importantes rumo à saída do processo em 2026"
John Rodgerson, CEO da Azul
Houve ainda aumento de capacidade de 7,1%, puxado sobretudo por voos internacionais (alta de 30,5%), enquanto a demanda cresceu 9,7% e a taxa de ocupação atingiu 84,6%, também recorde, com destaque para o avanço da utilização das aeronaves, que subiu para 11,9 horas/dia. No trimestre, a companhia transportou 8,1 milhões de passageiros, praticamente em linha com o 3T24.
A posição de caixa e recebíveis avançou para R$ 3,4 bilhões, 38% acima do 3T24. Parte desse reforço veio do acesso a US$ 1,1 bilhão do financiamento DIP, dos quais US$ 910 milhões foram usados para quitar dívidas prioritárias e US$ 200 milhões somaram liquidez.
A Azul também reduziu a antecipação de recebíveis de cartão de crédito, o que fez esse saldo crescer 56,7% no trimestre, para mais de R$ 1,6 bilhão disponíveis. O prejuízo líquido reportado pela Azul S.A., no entanto, chegou a R$ 644,2 milhões no 3º trimestre de 2025.
