Rodrigo Vieira   |   27/04/2018 12:12

United Airlines amplia sua participação na Azul para 8%

Negócio acontece em transação privada de ações preferenciais com a chinesa Hainan Airlines


Emerson Souza
John Rodgerson, presidente da Azul
John Rodgerson, presidente da Azul
A United Airlines mais do que dobrou sua participação na Azul. A companhia norte-americana agora detém 8% da aérea brasileira, em uma transação privada de ações preferenciais com a chinesa Hainan Airlines. Até então, o share era de 3,7%.

A sinergia entre as empresas é cada vez maior. No começo deste ano, as parceiras anunciaram acordo no setor de Fidelidade, em que os clientes premium do Tudo Azul e do Mileage Plus teriam benefícios conjuntos, mas esse é apenas um dos exemplos. Também em janeiro, uma nova parceria entre a Azul Viagens, United e Jet Blue passou a permitir que a operadora da Azul vendesse destinos nos Estados Unidos e no Caribe, totalizando 781 novos destinos. A Tap, companhia em que o CEO David Neeleman também tem participação, entrou no negócio.

A expectativa agora gira em torno de um joint venture, após a aprovação do acordo de céus abertos, aprovados pelo Senado no início do mês passado. Na ocasião, Neeleman afirmou que a decisão era o que faltava para seguir em frente no estreitamento de laços.

Divulgação/ United

"Hoje damos mais um importante passo em nossa parceria com a United Airlines", afirma o presidente da Azul, John Rodgerson. "Nossos clientes estão se beneficiando com as malhas aéreas das duas companhias, que se estendem por toda América do Norte com a United e no Brasil com a Azul. Esse investimento reforça nossa estratégia, nosso plano de negócios, nossas oportunidades de crescimento e nossos 11 mil tripulantes, que cuidam de nossos clientes todos os dias", completa Rodgerson.

Empolgação também do lado norte-americano. O vice-presidente e CFO da United, Andrew Levy, demonstrou todo entusiasmo e afirmou que a ação é reflexo da constante busca por novas maneiras de conectar seus clientes na América do Sul. "Após nosso investimento inicial em 2015, o número de clientes conectando com as duas empresas nunca esteve tão alto, beneficiando significativamente quem viaja entre os EUA e o Brasil. A forte rede da Azul no País, além de seu modelo de negócios exclusivo e o excepcional atendimento, nos dão muitas oportunidades na América do Sul nos próximos anos", conclui Levy.

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