Marcel Buono   |   24/07/2018 11:26

Low costs veem oportunidades de parcerias para longas distâncias

Um dos melhores exemplos de acordos entre companhias de diferentes ramos da aviação comercial é o da Easyjet

Divulgação EasyJet
Parcerias entre companhias aéreas de baixo custo e operadoras de rotas longas ainda não são muito comuns, mas parece ser uma tendência para os próximos anos, pelo menos de acordo estudo da Centre for Aviation (Capa).

Dois fatores parecem impulsionar o surgimento gradual de laços entre os segmentos: eficiência nos gastos e novas empresas low cost com opções de serviços completos a partir da Europa.

Apesar do cenário, a maioria das companhias aéreas de baixo custo, principalmente aquelas que operam de maneira independente, relutam em entrar em codeshare, por exemplo, uma vez que a necessidade de adaptação de suas redes e cronogramas modificaria os modelos de negócios vigentes, podendo ocasionar aumentos tanto no custo como na complexidade da operação.

Atualmente, um dos melhores exemplos de parceria entre os diferentes ramos da aviação comercial pode ser visto na Easyjet, que passou a oferecer conexões para serviços de longa distância a partir de Gatwick, em Londres, em conjunto com companhias como Norwegian e Westjet.

Mais tarde, outras companhias como Thomas Cook, Corsair, La Compagnie, Loganair e Neos foram adicionadas, assim como novos aeroportos, como o Malpensa de Milão, o Marco Polo de Veneza e o Tegel de Berlim. Cidades como Amsterdã, Edimburgo, Inverness e Paris também já foram anunciadas dentro dos planos da empresa.

A Ryanair a Air Europa também mantém uma parceria desde maio de 2017, permitindo que passageiros vindos de 15 cidades europeias diferentes façam conexão em Madri antes de seguirem viagem para outros 16 países, incluindo Argentina, Brasil, Cuba, México e Estados Unidos. A companhia aérea irlandesa também negocia parceria com a Aer Lingus.


*Fonte: Capa

conteúdo original: https://bit.ly/2mBNcl5

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