Janize Colaço   |   10/10/2018 13:30

Combustível no GRU, em voos domésticos, é um dos mais caros

O custo elevado do combustível, de maneira geral, aliás, foi apontado pela Anac como um dos fatores para o prejuízo do transporte aéreo nacional.

Wikicommons

O querosene de aviação (QAV) disponível no Aeroporto Internacional de São Paulo, para abastecimento de voos domésticos, é mais caro do que em alguns aeroportos com grande movimentação de passageiros no mundo. Aliás, o custo elevado do combustível, de maneira geral, foi apontado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como um dos fatores para o prejuízo do transporte aéreo nacional.

Segundo o Panorama 2017 da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), em Guarulhos, o custo do QAV foi, em média, US$ 1,41 por litro. No comparativo com outras localidades do mundo, o valor é cerca de 150% a maior do que Kuala Lumpur, com custos na casa de US$ 0,55 por litro, e 38% superior ao Aeroporto de Heathrow, em Londres, com preço de US$ 1,02 por litro.

“É importante ressaltar que há uma diferença muito grande entre essas comparações: o Brasil é o único país que tem cobrança de um imposto regional, no nosso caso o ICMS, sobre o querosene de aviação, cuja alíquota varia de 12% a 25%, dependendo do estado”, destaca o presidente da associação, Eduardo Sanovicz.

O Panorama 2017 da Abear está disponível neste link e gráfico que compara o preço do querosene em diferentes partes do mundo pode ser conferido aqui.

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