Aeroportos brasileiros batem meta de satisfação do usuário
O Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, foi o melhor avaliado na pesquisa, sendo seguido por Vitória, Viracopos (SP), Confins (MG), Maceió, Goiânia, Brasília e Manaus
Responsáveis por 87% das movimentações de passageiros pelo Brasil, os 20 principais aeroportos nacionais cumpriram a meta de satisfação do usuário estipulada pelo governo pela primeira vez desde 2013. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, que divulgou a Pesquisa de Satisfação do Passageiro e de Desempenho Aeroportuário referente ao segundo trimestre de 2019, todos registraram notas acima de quatro em uma escala de um a cinco.
Mais de 24 mil pessoas foram ouvidas entre abril e junho, levando em consideração a experiência em relação à infraestrutura, atendimento e serviços, assim como o desempenho de diferentes processos como check-in, inspeção de segurança, restituição de bagagens. No total, 38 indicadores são avaliados pela pesquisa periódica.
Divulgação/Infraero
Área de check-in do Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba
“Os investimentos públicos e privados que estamos conseguindo promover em todas as regiões do Brasil estão contribuindo para preparar a nossa infraestrutura aeroportuária para um novo momento da aviação nacional. Com a abertura do mercado ao capital estrangeiro, a chegada de novas companhias e a ampliação do número de passageiros, o País vai passar por uma transformação nos próximos anos”, comentou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
CURITIBA NA LIDERANÇA Com a nota 4,72, o Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, foi o melhor avaliado no levantamento, sendo seguido por Vitória, Viracopos (SP), Confins (MG), Maceió, Goiânia, Brasília, Manaus, Santos Dumont (RJ) e Galeão (RJ). Atualmente, o terminal curitibano é administrado pela Infraero.
“A pesquisa serve como um referencial para a administração dos aeroportos. Seus resultados incentivam a competitividade entre eles ao elevar os parâmetros de qualidade do atendimento aos passageiros e tornar mais transparente o que precisa ser melhorado na prestação dos serviços”, comentou o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann.
Entre os indicadores analisados, as piores avaliações ficaram com os valores cobrados em lanchonetes e restaurantes, além de estacionamentos e outros estabelecimentos comerciais. A qualidade da rede wi-fi, a disponibilidade de bancos, caixas eletrônicos e casas de câmbio, e a qualidade de lanchonetes e restaurantes disponíveis também foram criticadas pelos usuários.
Veja o ranking dos aeroportos com nota superior a 4:
