Previsão se agrava e aéreas devem perder US$ 252 bilhões
Valor acaba de ser acaba de ser revisado pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata)
![Iata revisa o prejuízo e pede ajuda imediata do poder público](https://cdn.panrotas.com.br/portal-panrotas-statics/media-files-cache/297501/5ea4728b23d82527955ea49f8d4dc3a5unnamed9/0,25,778,464/1206,720,0.46/0/default.png)
"É a crise mais pesada da história da nossa indústria", confirma o CEO global da Iata, Alexandre de Juniac. "Precisamos de ações do governo, e ações urgentes. Para já! Caso contrário, quase metade das companhias aéreas vai fechar as portas nas próximas semanas. Precisamos urgentemente de dinheiro, além de outras medidas como alívio nas taxas e impostos. Não estamos falando apenas dos 1,7 milhão de profissionais que podem ficar desempregados, mas também de um golpe ainda mais duro que a economia global pode sofrer."
Juniac citou alguns governos que estão entendendo a gravidade da situação e a conduzindo medidas positivas. Entre cerca de dez exemplos, o CEO mencionou o Brasil. "São governos que estão prestando atenção e entendendo a crise. Precisamos de uma ação massiva muito rapidamente, urgentemente... Facilitar o acesso ao crédito e cortar impostos são apenas algumas medidas", indica.
Ainda de acordo com o diretor executivo da Iata, o cenário mais conturbado é o do mercado europeu, onde há muitos players, muitos dos quais não atingiram breakeven e não têm fluxo de caixa para segurar tamanho impacto. "É o continente com maior risco de colapso", conclui.
Neste cenário, o mercado latino-americano é o segundo que mais perde em termos de tráfego aéreo, muito embora seja o segundo que menos perde em termos de receita na comparação 2020 x 2019. Confira no quadro da Iata:
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