Filip Calixto   |   13/01/2021 12:45   |   Atualizada em 13/01/2021 12:50

Tráfego aéreo de novembro beira os 16 milhões na América Latina

O número foi o mais alto anotado na região desde o início da pandemia, em março

Em novembro, as companhia aéreas que operam no Caribe e na América Latina transportaram 15,9 milhões de passageiros. O números é o mais alto obtido na região desde a declaração de situação de pandemia, em março do ano passado. De acordo com a Alta (Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo), responsável pelo levantamento desses dados, o contingente do mês significa 54,8% a menos do que o verificado no mesmo período em 2019.

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Brasil, Colômbia e México lideram índices do mês
Brasil, Colômbia e México lideram índices do mês
Para a Alta, o resultado foi considerado animador e um indício de fortalecimento na tendência de retomada do setor. A associação atribui os índices de novembro à reativação das operações em praticamente todos os os países da região, exceto a Venezuela.

Brasil, Colômbia e México puxam a fila da região como os mercados que mais impulsionaram a recuperação. Cerca de 4,7 milhões de passageiros viajaram dentro do Brasil, 42% a menos que em novembro de 2019. No México, as companhias aéreas movimentaram 2,9 milhões de passageiros domésticos, 37% a menos do que os 4,6 milhões transportados no mesmo mês do an anterior. Já na Colômbia, a redução foi de 61% com quase um milhão de passageiros viajando no país.

VEJA OS RESULTADIS DA LATAM NA REGIÃO

“O tráfego doméstico regional foi responsável por quase 70% do tráfego total de novembro, com 10,7 milhões de passageiros, uma redução de 48% em relação a 2019. É importante notar que o tráfego doméstico não é afetado por requisitos que reduzem a demanda, como testes PCR ou quarentenas, revigorando os mercados internos”, comenta o CEO da Alta, José Ricardo Botelho.

Botelho ressalta ainda que recentes medidas anunciadas por países que estavam com suas fronteiras abertas e irrestritas e que voltam a impor barreiras para a entrada de estrangeiros podem ter sérios impactos sobre a recuperação do setor aéreo.

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