Pedro Menezes   |   13/11/2025 16:43

FBHA celebra medidas do governo ampliam benefícios para bares e restaurantes

Para entidade, medidas representam um avanço significativo para o setor de alimentação fora do lar


Divulgação
Uma das mudanças relevantes é a redução do prazo máximo de repasse dos valores pagos com vales, que cai de 30 dias para 15 dias
Uma das mudanças relevantes é a redução do prazo máximo de repasse dos valores pagos com vales, que cai de 30 dias para 15 dias

A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) comemorou o anúncio do governo federal que limita a 3,6% a taxa máxima cobrada por empresas de tíquetes de alimentação e refeição sobre os valores pagos a bares, restaurantes e supermercados.

Além do teto para as tarifas, o conjunto de novas medidas inclui também a interoperabilidade plena entre as bandeiras, permitindo que qualquer cartão de vale-refeição seja aceito em qualquer estabelecimento credenciado, independentemente da empresa emissora.

Segundo o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, as medidas representam um avanço significativo para o setor de alimentação fora do lar, que há anos reivindicava mais equilíbrio nas relações com as operadoras de benefícios. “O novo Decreto nº 12.712 de 2025 marca um avanço que há anos defendemos: finalmente o Brasil estabelece regras claras, justas e equilibradas para o uso do vale-refeição e do vale-alimentação”, disse.

“O teto de 3,6% nas taxas e o repasse mais rápido dos valores são conquistas importantes para a categoria, especialmente para os pequenos e médios estabelecimentos, que muitas vezes sofriam com custos abusivos e prazos longos para receber pelos serviços já prestados. E a possibilidade de aceitar diferentes vales sem depender de contratos específicos é uma mudança importante . Isso simplifica a operação dos bares e restaurantes e melhora a experiência do consumidor”

Alexandre Sampaio, presidente da FBHA

Outra mudança relevante é a redução do prazo máximo de repasse dos valores pagos com esses vales — que cai de 30 dias para 15 dias. “O decreto também garante que os valores pagos pelos consumidores sejam repassados aos estabelecimentos em até 15 dias, fortalecendo o fluxo de caixa e permitindo planejamento financeiro real. Isso impacta positivamente na saúde econômica do nosso setor”, detalha Alexandre Sampaio.

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Sobre o autor

Natural do Rio de Janeiro, Pedro Menezes é bacharel em Comunicação Social/Jornalismo e atua há 12 anos na imprensa especializada em Turismo. Atualmente, é editor do maior portal brasileiro voltado a profissionais do setor, com base em São Paulo. O jornalista tem experiência em cobertura nacional e internacional de feiras, congressos e eventos, além de pautas de política e economia ligadas ao Turismo.