No mesmo dia em que anuncioua previsão de reabertura do Disneyland Xangai, na China, a Walt Disney Co. não deu nenhuma estimativa de quando reabrirá seus complexos de parques temáticos nos EUA (Disneyland California e Walt Disney World, em Orlando).

Portanto, por enquanto, mesmo que a Flórida e a Califórnia estejam nos estágios iniciais de relaxamento do isolamento social após o pico da pandemia de coronavírus, a Disney seguiu a linha já adotada em outras ocasiões “de que seus parques nos EUA permanecerão fechados até novo aviso”. Até porque seria uma operação bem complexa e que depende do fim das restrições de voos e viagens nos Estados Unidos e de outros países para lá.


Em sua divulgação de resultados, a Disney apontou que sua divisão de parques, experiências e produtos teve queda de 10% no segundo trimestre (o ano fiscal da Disney começa em outubro), em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo US$ 5,5 bilhões. No geral, os ganhos por ação no segundo trimestre da Disney ficaram aquém das expectativas, abaixo de 63%, para 60 centavos, com crescimento de 21% na receita, para US$ 18,01 bilhões.

Especialistas não acreditam em uma reabertura tão cedo e mostram que suas expectativas são de uma prolongada paralisação.“ Não espere que os parques reabram até 2021” escreveu John Hodulik, diretor-gerente de Pesquisa de Investimentos da empresa financeira global UBS, em um relatório para investidores no mês passado.

Embora os fãs da Disney estejam ansiosos para voltar a frequentar os parques, a empresa está ainda mais ansiosa para reabri-los com segurança, já que esta é uma das principais características da “magia da Disney”.