Da Redação   |   24/05/2021 12:27

Fitur indica caminho para a recuperação do Turismo

Relato revela atmosfera de otimismo da edição 2021 da Fitur, a primeiro depois dos efeitos da pandemia


Rosiane Rockenback
Um dos principais eventos na agenda mundial do Turismo, a Fitur voltou a acontecer, agora cercada de protocolos contra a covid-19. O evento realizado em Madri foi narrado aqui no Portal PANROTAS pela especialista em marketing de destinos turísticos Rosiane Rockenbach, que divide suas observações e impressões sobre a feira, que pode ser considerada uma retomada no setor de eventos direcionados à indústria de viagens.

Rosiane foi diretora do EBT Espanha de 2013 a 2018, atuando também na Chias Marketing, Ministério do Turismo e Consultoria de Marketing para a Rota das Emoções. Ela também prestou consultoria para Julia Travel Worldwide do Grupo Julià Espanha. Com mais de 15 anos de experiência no setor, hoje Rosiane desenvolve projetos e consultoria no Brasil, na Espanha e em países latinos.
Rosiane Rockenback
Rosiane Rockenbach tem 15 anos de experiência no setor e hoje desenvolve projetos e consultoria no Brasil, na Espanha e em países latinos
Rosiane Rockenbach tem 15 anos de experiência no setor e hoje desenvolve projetos e consultoria no Brasil, na Espanha e em países latinos
A seguir leia a experiência da profissional nos dias de participações da Fitur. Há também fotos que mostram como foi o evento.

Com estreia tímida, Fitur 2021 enche de otimismo o mercado e confirma que a recuperação do Turismo está a caminho

Com certa desconfiança pela efetividade de sua realização, incredulidade sobre o funcionamento do acesso à feira com protocolos anticovid, redução de 50% capacidade de público e apenas 55 países confirmados, a Fitur estreava com expectativa de ser a primeira grande feira internacional de Turismo a realizar-se presencialmente no pós-covid e foi uma grata surpresa.

No dia 19 de maio, como uma tradicional quarta-feira de abertura, já surpreendia na chegada aos pavilhões do IFEMA a ausência das tradicionais filas de acesso. Havia significativamente menos público, estandes com áreas mais amplas, decorações mais leves e sóbrias, assim como, menos brindes e folhetos em distribuição. Já os espaços da feira, contavam com muitas praças de descanso e amplos corredores para ocupar os espaços e seguir os protocolos de distanciamento.

No entanto, em sua estreia, a feira contou com taxativo apoio institucional para reforçar a confiança na recuperação do Turismo, ampla cobertura midiática e o setor profissional turístico respondeu a essa mensagem. Resultado, segundo dia praticamente lotado, para capacidade permitida, e no último dia de profissionais também houve horas de boa participação.

Em relação aos dias de público no final de semana, também destaca-se grande redução de público, com alguns picos de horários de participação, especialmente nos períodos da manhã, quando não faltaram as apresentações culturais e distribuição de brindes, com intuito de atrair esse futuro turista que visita a feira fazendo planos de voltar a viajar. E sobre esse público, nota-se uma mudança de comportamento, visitantes em busca de informação, interessados em descobrir os destinos e desejosos em participar em experiências virtuais-interativas oferecidas na feira, apesar de não faltarem os tradicionais “caça-brindes”.

Quanto aos expositores, a Fitur contou com participação de todas as Comunidades Autônomas Espanholas, que ocuparam os pavilhões 5, 7 e 9, apresentando os estandes com mais recursos tecnológicos. Já a participação internacional teve presença representativa da América Latina (Peru, Guatemala, Panamá, Costa Rica, México, Cuba, Argentina, Honduras, República Dominicana, Colômbia e Chile) que ocuparam o tradicional Pavilhão 3, tendo como vizinhos nessa edição especial os poucos países da África presente, com por exemplo: Marrocos e Tunísia.

Os demais continentes agruparam-se no pavilhão 6, representados por países como Andorra, Bulgária, Eslovênia, Egito, Israel, Chinas, Filipinas, Maldivas, Portugal entre outros.

Por certo, a pouca participação da Europa foi um dos destaques sentidos na feira. Apesar de ser a edição mais atípica, pode-se dizer que a Fitur alcançou um dos objetivos, ser catalizadora na retomada das viagens internacionais.

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