Rodrigo Vieira   |   14/05/2018 10:46

Accor adquire marca chilena em negócio de US$ 105 milhões

Negócio envolve 100% da administração dos mais de 2 mil quartos  e 20% de compra de propriedade 


Divulgação
Andrés Solari e Patrick Mendes, CEOs de Algeciras e Accor, respectivamente
Andrés Solari e Patrick Mendes, CEOs de Algeciras e Accor, respectivamente
A Accor Hotels adquiriu a rede hoteleira Atton Hoteles, do Chile. A empresa francesa assinou hoje um contrato com o grupo Algeciras, os shareholders da marca, e agora é administradora de seus 11 hotéis, ou 2.259 quartos, espalhados não só pelo Chile, mas também Peru, Colômbia e na Flórida, nos Estados Unidos. O negócio ainda inclui a compra de 20% dos ativos da Atton Hoteles, com os 80% remanescentes sendo do grupo Algeciras. O total investido pela Accor foi de US$ 105 milhões, incluindo cerca de US$ 80 milhões para a administradora e o restante destinado à compra de 20% da propriedade no braço imobiliário, que poderá ser vendido pela Accor após cinco anos.

A companhia francesa, maior administradora e proprietária de hotéis no Brasil, mira os viajantes corporativos no midscale e upscale, segmentos em que se encaixam os hotéis da Atton, que ainda tem três propriedades em desenvolvimento. O intuito da Accor é transformá-las em Pullman, Novotel, MGallery e Mercure em médio prazo, "para capitalizar essas marcas existentes". Até serem repaginadas, as marcas da rede chilena ganharão assinatura da francesa em um acordo co-branded.

Reprodução/Atton Bogotá
Para a Accor, o negócio consolida suas intenções com a América Latina, "onde o grupo se mantém na liderança há anos, com 335 hotéis em operação e 166 em desenvolvimento, com crescimento veloz em mercados emergentes como Chile e Peru".

"Estamos muito satisfeitos em chegar a essa acordo estratégico com o Algeciras. Com o portfólio Atton, a Accor vai fortalecer sua posição de liderança na América Latina e complementar sua oferta para hóspedes e clientes do nosso programa de fidelidade para esses destinos tão atraentes", afirma o CEO da rede francesa para a América Latina, Patrick Mendes.

A transação está sujeita a aprovações regulatórias. Deve ser concluída durante o segundo semestre de 2018.

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