Juliana Monaco   |   13/05/2020 16:28

Hotelaria dos EUA registra maior ocupação desde março

Na semana de 3 a 9 de maio, a ocupação foi de 30,1% nos EUA, a maior desde o final de março.


Divulgação
A cidade de Nova York teve ocupação de 43,7%, abaixo do registrado na semana anterior
A cidade de Nova York teve ocupação de 43,7%, abaixo do registrado na semana anterior
A hotelaria dos Estados Unidos registrou uma ocupação de 30,1% na semana de 3 a 9 de maio, segundo dados da STR, o que representa uma redução de 55,9% em relação ao mesmo período de 2019. A diária média ficou em US$ 76,35 e o RevPAR em US$ 22,95, representando quedas de 42,1% e 74,4%, respectivamente. Nas semanas anteriores, a ocupação chegou a 28,6% de 26 de abril a 2 de maio, 26% de 19 a 25 de abril e 23,4% de 12 a 18 de abril.

"A indústria registrou seu quarto aumento consecutivo na ocupação à medida que a demanda nacional cresce gradualmente. Mais pessoas estão voando e se hospedando em hotéis para diversos fins. O número semanal de quartos vendidos superou dez milhões pela primeira vez desde o final de março. Isso significa que o segmento de lazer em áreas com medidas de isolamento mais brandas apresentará uma recuperação mais rápida", afirma o vice-presidente de Insights da STR, Jan Freitag.

Entre os 25 principais mercados, a Ilha de Oahu, no Havaí, registrou a maior queda em ocupação (-87,1%), o que resultou na diminuição mais acentuada do RevPar (-91,2% para US$ 15,22). A cidade de Boston, em Massachusetts, teve a maior queda em diária média (-59,8% para US$ 88,45). Já Nova York registrou ocupação absoluta de 43,7% (abaixo do índice de 44,9% registrado na semana anterior) e Seattle, de 24,8% (ante 23,8% da semana anterior).

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