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Da Redação   |   28/06/2021 10:45   |   Atualizada em 28/06/2021 12:36

Miami, um destino preparado para a comunidade LGBTQIA+

Respeito, diversidade, segurança e atrativos para todos na cidade da Flórida


Divulgação/Greater Miami CVB
Respeito, diversidade, segurança e atrativos para todos na cidade da Flórida
Respeito, diversidade, segurança e atrativos para todos na cidade da Flórida
Nos últimos tempos, os viajantes LGBTQ+ têm conquistado cada vez mais importância no mundo turístico, o transformando em um segmento muito atraente para o trade. Neste mercado, Miami nada de braçada. Conta com tudo o que é necessário para recebê-los da melhor maneira, por meio de uma cena urbana vibrante, de mente aberta e com todos os serviços para que desfrutem ao máximo.

Divulgação/Greater Miami CVB
Dan Ríos, diretor de Marketing LGBTQ do Greater Miami Convention & Visitors Bureau
Dan Ríos, diretor de Marketing LGBTQ do Greater Miami Convention & Visitors Bureau

O diretor de Marketing LGBTQ do Greater Miami Convention & Visitors Bureau, Dan Ríos, fala a respeito desta importância e das oportunidades.

O QUE UM PASSAGEIRO DO SEGMENTO LGBTQ+ PODE ENCONTRAR EM MIAMI?
DAN RÍOS: É um destino reconhecido pela comunidade LGBTQ+ desde a década de 1980 e em evolução desde então. Por exemplo, em South Beach, entre tantas coisas para fazer, vemos muitos representantes da comunidade que recebem os visitantes, além de contarmos com o Club Twist, famoso bar de 27 anos de trajetória e uma referência no meio. Vê-se muita representação do segmento LGBTQ+ ao longo de toda cidade, como bandeiras de arco-íris em todas as partes. Miami é muito aberta às diferenças e isso é evidenciado na diversidade de seus bairros.

QUAIS SÃO OS MELHORES LUGARES PARA VISITAR?
DAN RÍOS: South Beach é uma referência, mas em Downtown também há muitas atividades. Outro local é Little Havana, onde o interessante é a interseção de elementos ali, um mix entre diferentes comunidades. Aqui, além de se celebrar a diversidade, há grandes oportunidades de negócios para a comunidade. Ao norte tem Wynwood, enquanto Little Haiti é um bairro muito conhecido por seus restaurantes internacionais, seus murais coloridos e a bela arquitetura, além da vida noturna.

EM COMPARAÇÃO COM OUTRAS CIDADES DO MUNDO, COMO MIAMI RECEBE A COMUNIDADE LGBTQ+?
DAN RÍOS: Miami é muito mais acolhedora e tem uma vantagem por sua história e maneira de receber e interagir com os visitantes e as diferentes comunidades, classes sociais e culturas. Isso faz com que sejamos muito mais inclusivos. Não é mais fácil fazê-lo, mas está em nossa forma de ser em comparação com outras cidades que também estão abertas. Claramente cidades como Nova York estão em uma posição muito similar, pois também têm essa experiência com a diversidade de culturas.

E QUE OUTROS ATRATIVOS VOCÊ MENCIONARIA NA CIDADE?
DAN RÍOS: Quando assumi este cargo a ideia foi aprender a interpretar nossas forças em marketing e transmiti-las nos mesmos termos a todos os clientes da comunidade LGBTQ+. Foi assim que, ao interagir com a comunidade lésbica, descobri as famílias dentro da comunidade e comecei a explorar este segmento. Neste sentido, fomos tendo muito ganhos em nosso trabalho, graças a tudo o que fomos oferecendo como destino para as famílias e as crianças e também para todos os atrativos que nunca haviam "se dirigido" às famílias LGBTQ+.

Temos o Zoo Miami, que é uma grande atração; Jungle Island, um parque de aventuras ecológicas; museus infantis; e um monte de atividades que queremos expandir às novas audiências. Por outro lado, temos uma grande vida noturna, com gastronomia, música e muitas surpresas. Neste sentido, a pandemia nos ajudou a poder ver outras iniciativas: notamos que os visitantes querem explorar e viver a natureza, por isso nos focamos no que podemos oferecer relacionado com estes produtos. Vale lembrar que Miami é ao único destino nos Estados Unidos que tem dois parques nacionais (Everglades e Biscayne), por isso nos pusemos a trabalhar em conjunto para desenhar passeios para nossa comunidade LGBTQ+.

Conteúdo original do Ladevi, da Argentina

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