Filip Calixto   |   12/07/2022 13:22
Atualizada em 12/07/2022 15:21

Por que o seguro viagem é fundamental? Agentes contam casos reais

Agentes contam casos em que o seguro salvou viagens pelo mundo


Unsplash/Ashkan Forouzani
Na edição da semana, a Revista PANROTAS fala sobre a importância do seguro viagem
Na edição da semana, a Revista PANROTAS fala sobre a importância do seguro viagem
A mais recente edição da Revista PANROTAS traz o seguro viagem como tema central. Falando acerca de dicas, tendências e possibilidades de produtos para viagens por todo o mundo, um dos textos repercute algumas histórias de agentes que viram seus clientes tendo que acionar o seguro, que foi providencial em todos os casos.

O texto completo está disponível logo abaixo. Vale a pena conferir:

SEGURO VIAGEM E SUA IMPORTÂNCIA EM CASOS REAIS

Na sabedoria popular, é possível encontrar frases que somente revelam seu sentido real quando mudam da fala para a prática. Muitas delas só passam a fazer sentido depois de vividas e algumas outras parecem reforçar um mesmo tipo de pensamento ou recomendação. Quem já vivenciou alguma situação e lembrou das máximas “É melhor prevenir que remediar” ou “O que é combinado não sai caro”? São orientações que podem ser aplicadas nas mais diferentes situações e, quando o assunto é viagem, por mais que elas apareçam pouco, ainda podem ser muito úteis.
Arquivo Pessoal
Taissa Lobo, da Panorâmica Turismo
Taissa Lobo, da Panorâmica Turismo
Quem certamente ouviu e falou algum pensamento desse tipo recentemente foi a agente de viagens baiana Taissa Lobo, da Panorâmica Turismo, de Itabuna. Apresentando o caso que a fez lembrar da onipresença desses ditados, a profissional se sai com um novo: “cobertura de saúde é um serviço que a gente contrata esperando não usar, mas…”, improvisou, introduzindo o relato de um cliente que atendeu no começo do ano.

O passageiro embarcado pela agente saiu de Salvador rumo à Itália para uma viagem de 25 dias. E, logo na saída, percebeu ter acertado ao apostar na precaução como companheira de viagem. “Ainda no aeroporto, antes do embarque, ele já começou a ter algumas sensações ruins, como se sentindo no início de uma gripe. Na conexão, em Lisboa, já estava se percebendo um pouco fraco e, chegando em Roma, já no primeiro dia, precisou procurar um atendimento hospitalar emergencial. Nesse momento ouviu do corpo médico que seus sintomas eram resultado de uma pneumonia”, lembra.

Mas além de levar esposa, pai e mãe, o passageiro atendido por Taissa havia levado também um seguro viagem com alta cobertura para seus dias italianos, o que acabou sendo providencial. “No dia seguinte ao diagnóstico, a esposa dele já entrou em contato com a seguradora e fez todo o procedimento de acionamento do plano. Foram necessários 15 dias de internação e a viagem acabou totalmente diferente do que havia sido planejado”, resume.

O seguro que atendeu o cliente da Panorâmica Turismo foi um dos combos Vip da Coris, que oferecem cobertura para até US$ 60 mil em despesas hospitalares e ainda zelam pelos casos de contaminação por covid-19. “A operadora supriu todas as necessidades dele e da família. Surpreendeu o nível de acolhimento e humanização do atendimento”, reforçou Taissa.

INTERCÂMBIO
Caso semelhante foi vivido por viajantes que compraram um pacote para Nova York com a equipe da Passadena Turismo, de Juiz de Fora, Minas Gerais. Natália Silveira de Oliveira, uma das agentes de viagens da equipe, lembra que nesse caso ofereceu um seguro Affinity, que foi utilizado logo na chegada dos clientes aos Estados Unidos.

Arquivo Pessoal,
Natália Silveira de Oliveira, da Passadena Turismo, de Juiz de Fora (MG)
Natália Silveira de Oliveira, da Passadena Turismo, de Juiz de Fora (MG)
"Era uma viagem de intercâmbio, que apesar de não ser nosso foco em vendas, às vezes fazemos. Como já sabíamos que no caso dos Estados Unidos o atendimento médico é caro, oferecemos uma cobertura maior que o convencional (a escolhida foi um plano capaz de cobrir gastos de até US$ 330 mil). E assim que nossos clientes desembarcaram ela já foi necessária”, recorda Natália. “No hospital indicado pela seguradora, um dos nossos passageiros teve identificada uma bactéria, que provavelmente veio da alimentação. Foi necessário passar cerca de 20 dias internado”, completa.

A profissional lembra ainda que representantes do seguro chegaram, inclusive, a ir ao hospital onde foi feita a internação para averiguar como tudo estava sendo feito e garantir que as despesas seriam arcadas pela companhia. “O seguro foi fundamental e, no caso em questão, foi diretamente acionado pelos viajantes, que já estavam orientados sobre as coberturas e possibilidades”, reforça.

Deixar o passageiro ciente de todo o potencial que seu seguro é capaz de oferecer é um dos desdobramentos da venda do agente e essa faceta do trabalho foi um fator sublinhado tanto pelo profissional da agência baiana como também da empresa mineira. As duas lembraram que é intrínseco ao trabalho angariar informações sobre as coberturas disponíveis e se atualizar quanto aos novos e tradicionais combos oferecidos pelas seguradoras.

CORTANDO A CARNE
Gildemar Gomes Júnior, da Andarilho Turismo, de Recife, também tem o seu dito popular preferido para falar do assunto. “Quando corta na carne a história é diferente”, exclama o agente, que sentiu a importância do seguro viagem em um caso próprio. Gil, como gosta de ser chamado, viveu a incerteza de um infarto na véspera do retorno de um grupo que acompanhou até Lisboa.

Arquivo Pessoal
Gildemar Gomes Júnior, da Andarilho Turismo, de Recife
Gildemar Gomes Júnior, da Andarilho Turismo, de Recife
Era uma viagem de dez dias com um grupo de, aproximadamente, dez pessoas, no final do inverno europeu”, recorda. “A programação corria bem até que no nono dia comecei a sentir fortes dores na coluna. Aos poucos comecei a perceber, até por ter alguns médicos na família, que estava infartando e pedi pelo telefone da recepção para que uma ambulância fosse chamada. Fui levado até o hospital e na UTI o quadro de infarto foi constatado”, acrescenta.

Ainda no mesmo dia o agora paciente foi levado para a mesa cirúrgica, na qual foi submetido aos procedimentos de cateterismo e angioplastia. “Tudo foi feito em um hospital que era especializado em tratamentos para o coração. Depois da cirurgia feita fui devolvido para a observação e descobri que a seguradora já havia sido contatada e as informações também já haviam sido compartilhadas com a minha família no Brasil. Tive que ficar ainda mais uma semana no hospital e depois mais uma semana num hotel em Portugal por segurança”, lembra.

O seguro vendido e contratado por Gil foi da GTA, que segue sendo a empresa com a qual ele mais trabalha até hoje. “Perto da minha liberação do hospital a empresa entrou em contato com minha família no Brasil e providenciou uma passagem para que meu irmão fosse a Portugal para me acompanhar na volta. Ele ficou comigo no hotel pago pela seguradora e voltamos juntos”, acrescenta Gildemar.

“Sempre acreditei na importância de se fazer um bom seguro viagem, principalmente quando vendo e vou para destinos internacionais. É importante salientar que o seguro não é uma questão de indicação do que é melhor ou pior, é uma venda mesmo. E para vender você precisa se ater aos detalhes, é necessário conhecer e saber quais são os benefícios inclusos no pacote”, reforça.

COVID-19
Como era de se esperar, a preocupação que mais tem ocasionado a contratação de seguros viagem atualmente é a covid-19. E por ter uma cobertura contra a doença gerada pela pandemia, um dos clientes de Cristiane Chao, da agência Martha Rio, do Rio de Janeiro, evitou que sua viagem fosse motivo para más lembranças.

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Cristiane Chao, da agência Martha Rio, do Rio de Janeiro
Cristiane Chao, da agência Martha Rio, do Rio de Janeiro
Atendendo uma mãe que viajaria com seu filho para a França por um longo período, Cristiane vendeu um seguro Intermac para longas estadas e com cobertura para coronavírus. O produto foi rapidamente utilizado quando a dupla chegou a Paris e começou a apresentar sintomas clássicos da doença como febre e dores no corpo. “Eles entraram em contato conosco e indicamos, a princípio, o teleatendimento. Depois da conversa foi detectado que poderia ser covid e seguradora já indicou um hospital no
qual fosse possível fazer os exames.

“Era um final de semana e esse passageiro teve a covid confirmada. Logo começou a ser tratado e enviado para casa com a recomendação da medicação necessária. Nesse período, a seguradora enviou médicos para ver como estava a recuperação e os gastos com medicamentos foram reembolsados”, conta.

No caso do cliente de Cristine a hospedagem não era em um hotel, mas é comum que, nos planos vendidos com coberturas covid, a seguradora arque com as diárias hoteleiras em casos de quarentena necessária.


SITUAÇÕES ATÍPICAS
Mais que cuidados médicos, reembolso para remédios e socorro ambulatorial, os seguros de viagens também são efetivos para resolver imprevistos. Extravios de malas, contatos com embaixadas e uma série de outros contratempos podem ser amenizados com a atuação das seguradoras, assim como conta a agente da Martha Rio e mais um caso recente.

“Uma outra venda que fiz recentemente, agora com clientes embarcados para os Estados Unidos, teve um ‘sinistro’ diferente do convencional”, revela a agente carioca. “Num sábado, já no dia de voltar ao Brasil, esses dois passageiros fizeram uma pausa num mercado para comprar algumas coisas e deixaram seus pertences e mochilas em um carro que era alugado. Esse veículo teve o vidro quebrado e as mochilas roubadas com documentos e uma série de outras coisas”.

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Micheli Cristine Gonçalves de Souza, da TZ Viagens, do Paraná
Micheli Cristine Gonçalves de Souza, da TZ Viagens, do Paraná
A agente recebeu a ligação desses clientes e os ajudou a contatar o consulado brasileiro, para informar a perda dos documentos, e a seguradora para ressarcir as perdas. “De volta ao Brasil eles já apresentaram os documentos para solicitar reembolso e em breve teremos novidades”, completa.

Também no pacote de situações atípicas está a história contada por Micheli Cristine Gonçalves de Souza, da TZ Viagens, do Paraná. Ela conta que, no ano passado, uma das viajantes que comprou pacote com ela viveu uma situação tão excepcional que nem mesmo as muitas variações de cobertura poderiam prever.

“Uma das minhas clientes estava de passagem por Bruxelas e, no dia de embarcar para Portugal, de onde partiria o voo de retorno, acordou com a notícia de uma greve geral que se estendia até o setor aéreo. Ela se viu sem alternativas e então nos ligou perguntando o que era possível fazer”, rememora. Ela teve que ficar um dia a mais na Bélgica, conforme conta a agente, remarcar o voo para Portugal e assim retornar ao Brasil. “Nesse caso o seguro não cobria (esses custos), mas mesmo assim eles nos ajudaram orientando o que fazer e como, apresentando as melhores saídas e as alternativas. Tranquilizando o passageiro. Ela se sentiu segura e amparada”, pontua.

O seguro vendido geralmente por Micheli está entre os planos da Vital Card e já foi a tábua de salvação para uma série de clientes que se viram diante de situações inesperadas longe de sua cidade.

A profissional que atua em Curitiba conta também que faz parte da sua rotina compartilhar com seus clientes a diferença que a contratação de um seguro viagem pode fazer no transcorrer do período longe de casa. Para simbolizar a importância do produto ela apresenta uma série de circunstâncias e casos, inclusive o citado acima. Do ponto de vista de Micheli, um ditado que certamente pode ser aplicado é que “Ri melhor, quem ri por último”.

REVISTA PANROTAS
Esta matéria é parte integrante da Revista PANROTAS de número 1.528. Confira a edição completa logo a seguir:


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