Laura Enchioglo   |   03/12/2025 13:56

Falta de seguro viagem pode gerar prejuízo de R$ 18 mil a turistas, alerta Coris

Dados da Coris consideram perda de passagem aérea, hospedagem, passeios e custos de remarcação


PANROTAS / Emerson Souza
Claudia Brito, sócia diretora Comercial e Marketing da Coris
Claudia Brito, sócia diretora Comercial e Marketing da Coris

De acordo com um levantamento realizado pela Coris, caso um turista seja barrado na imigração por falta do seguro, o prejuízo financeiro pode ultrapassar R$ 18 mil, considerando a perda de passagem aérea, hospedagem, passeios e custos de remarcação.

Para países integrantes do Tratado de Schengen, por exemplo, como França, Itália, Alemanha, Espanha e Portugal, é obrigatória a contratação de um seguro viagem com cobertura mínima de 30 mil euros.

“Trata-se de um gasto que pode ser totalmente evitado. O seguro viagem, além de ser obrigatório para entrada em diversos países, é uma proteção essencial. Um plano completo para a Europa, com cobertura exigida pelo Tratado de Schengen, custa a partir de R$ 15 por dia. É um investimento pequeno diante do prejuízo que a ausência do seguro pode gerar.”

Claudia Brito, sócia diretora Comercial e Marketing da Coris

O custo de ser barrado

Ser impedido de entrar no país de destino representa não apenas um contratempo logístico ou a interrupção de um sonho, mas também um impacto financeiro significativo. A Coris reuniu dados sobre esses prejuízos e os listou abaixo:

  • Passagem aérea perdida: em média R$ 6 mil para destinos europeus;
  • Remarcação de voo: até R$ 3 mil, dependendo das regras da companhia;
  • Diárias de hotel e reservas não reembolsáveis: cerca de R$ 6 mil por semana em destinos turísticos;
  • Passeios e ingressos pagos antecipadamente: entre R$ 500 e R$ 2 mil;
  • Custos extras de retorno ao Brasil: alimentação e transporte, até R$ 1 mil.

Com o aumento das viagens internacionais e o rigor crescente nas fiscalizações de imigração, a Coris reforça a importância de se planejar antes de embarcar.

“Não apenas os países no Tratado de Schengen requerem o seguro viagem. Lugares como Catar, Emirados Árabes Unidos e Argentina são obrigatórias de apresentar a contratação do serviço. Países como Estados Unidos e Japão, por exemplo, não possuem a obrigatoriedade, ainda que o seguro seja recomendável por causa dos custos hospitalares e médicos serem altíssimos nessas regiões”

Claudia Brito, sócia diretora Comercial e Marketing da Coris

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Sobre o autor

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero, Laura Enchioglo é repórter na PANROTAS, onde entrou como estagiária em 2023. Tem experiência em assessoria de imprensa e na cobertura de economia e finanças.