ATIBAIA (SP) - A identidade da Ancoradouro sempre foi a família. Criada há 31 anos por Juarez Cintra Filho, a consolidadora teve seu início em Campinas, no interior de São Paulo, para ganhar o Brasil.

Em todo esse tempo, a empresa, que passou a incluir outros negócios, como a operadora Mondiale e a ferramenta E-Fácil Plus, ficou sob o comando de seu fundador até o 2016. O filho, que leva seu nome sobrenome, sempre esteve próximo e passou basicamente por todos os departamentos da companhia.

Depois de assumir diferentes cargos por mais de 20 anos, a hora de Juarez Cintra Neto assumir os negócios chegou em 2016. Em seu segundo ano à frente do Grupo Ancoradouro, o progenitor está próximo de seu pai, que hoje preside o conselho.

A companhia ganhou mais profissionalismo nesses 24 meses. Isso pode ser comprovado na chegada de Cassio Oliveira, ex-Rextur Advance, e Luiz Ambar, executivo que fez carreira no Sabre. Mas isso significa que a Ancoradouro deixou de ser familiar? Não mesmo.

“Nós sempre fomos, somos e continuaremos sendo uma empresa familiar. Aqui não falta profissionalismo. Somos profissionais de Turismo, nos dedicamos muito e assim seremos por muito tempo”, destacou Cintra Neto.

Essa dedicação que conecta a veia da família e a chegada de uma equipe mais gabaritada tem sido traduzida em resultados. Até dezembro deste ano, a Ancoradouro pretende ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão em vendas, incremento de mais de dois dígitos em relação aos R$ 785 milhões somados em 2017.

Um ponto fundamental para chegar a esses objetivos, como destacado pelo presidente na abertura do Encontro Ancoradouro, é a abertura de home offices pelo Brasil. Estavam previstas seis novas bases no Norte, Nordeste e Centro, mas Cintra Neto e sua equipe encontraram novas oportunidades e inauguraram 11 delas no dia 2 de maio. São elas: Maceió, Aracaju, São Luís, João Pessoa, Belém, Santarém (PA), Porto Velho, Macapá, Boa Vista, Rio Branco e Goiânia.