Rodrigo Vieira   |   31/01/2022 15:19   |   Atualizada em 31/01/2022 15:45

Cruzeiros estão suspensos no Brasil até 18 de fevereiro

Prazo foi estendido em 14 dias; veja o que diz a associação Clia Brasil


NZ Defence Force/Flickr
Prazo foi estendido em 14 dias; veja o que diz a associação Clia Brasil
Prazo foi estendido em 14 dias; veja o que diz a associação Clia Brasil

Os cruzeiros estão suspensos no Brasil até 18 de fevereiro, isto é, 14 dias a mais do que anteriormente previsto. A Clia Brasil (Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros) acaba de anunciar a extensão do veto.

Segundo a Clia Brasil, a decisão tem o objetivo de analisar a evolução do quadro epidemiológico do País e, também, de dar continuidade às discussões necessárias com as autoridades competentes nacionais, estaduais e municipais para a retomada da temporada.

"Para a volta dos cruzeiros, de acordo com a Portaria Interministerial número 666, publicada em 20 de janeiro de 2022, é necessário que todos os Estados e municípios que recebem as embarcações estejam de acordo com o retorno das operações, a fim de atender os trâmites e exigências dos rigorosos protocolos de segurança estabelecidos pela Anvisa", esclarece a associação.

A entidade presidida por Marco Ferraz lembra que os cruzeiros são o único segmento que exige, antes do embarque para passageiros e tripulantes, níveis extremamente altos de vacinação e 100% de testes de cada indivíduo. No Brasil, os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos.

Quando os casos são identificados como resultado da alta frequência de testes a bordo, os protocolos de navios de cruzeiro ajudam a maximizar a contenção com procedimentos de resposta rápida, projetados para proteger todos os hóspedes e tripulantes, bem como as comunidades que os navios visitam, garante a Clia Brasil.

"Dada essa supervisão e a taxa excepcionalmente alta de vacinação exigida a bordo, a incidência de doenças graves é dramaticamente menor do que em terra, e as hospitalizações têm sido raras. De um total de aproximadamente 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1.100 casos foram confirmados, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas (incluindo hóspedes e tripulantes)", aponta a Clia.

Leia o comunicado na íntegra:


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