"Agentes buscam cada vez mais produtos independentes, como os cruzeiros", diz CEO da R11
Ricardo Amaral elogia o trabalho feito por estes profissionais e destaca os desafios do setor

PORT CANAVERAL (ORLANDO) - A equipe da R11 Travel, distribuidora exclusiva da Royal Caribbean no Brasil, está a bordo do novo navio Star of the Seas e levou um grupo seleto de agentes de viagens e operadores para conhecer a embarcação.
O novo produto tem grande relevância para o CEO da R11 Travel, Ricardo Amaral, que, além de comentar sobre os diferenciais do Star of the Seas, também destacou a relevância do trabalho dos agentes de viagens.
"Eu respeito muito o agente de viagens, porque o trabalho dele é, por definição, quase impossível. Ele tem que conhecer todos os produtos e saber vendê-los, e tem uns agentes que fazem isso com grande maestria. Eles levam os grupos, pegam o passageiro pela mão, do início ao final da viagem. Isso é algo de altíssima complexidade, porque enquanto estão fazendo esse serviço, não estão vendendo. E normalmente as agências têm estruturas muito enxutas. Por isso é que, cada vez mais, as agências estão buscando um produto que é quase independente, como o cruzeiro. O agente vendeu o cruzeiro, o passageiro embarcou no navio e não precisa fazer nada", comenta.
Para R11, benefícios do Star of the Seas estão claros
Ricardo Amaral também destacou os diferenciais do Star of the Seas e as vantagens de vendê-lo. "Todo novo navio da Royal Caribbean é o produto que nós mais vendemos, porque o brasileiro gosta de novidade. A expectativa é replicar o que aconteceu com o Icon e ter o maior número de brasileiros possível a bordo do Star of the Seas. Esse é um navio familiar, com cabines maiores, para cinco, seis, oito pessoas. E o brasileiro gosta de viajar em família. Então, acho que estamos no lugar certo para sermos bem-sucedidos com a venda desse produto. Os benefícios do navio estão claros", afirma Amaral.
Tão claros que o índice de satisfação (NPS) dos passageiros brasileiros com a Royal é muito alto, de acordo com a diretora administrativa para o Brasil da empresa, Renata Lazari. Mais alto, até, do que o NPS dos Estados Unidos. Mas o que explica isso?
"O NPS dos brasileiros com os navios da Royal é alto porque nós vendemos de uma forma educacional, a gente prepara o agente de viagens para vender. Damos uma base tão sólida para ele que, por meio do conhecimento, ele maximiza a viagem do passageiro. Isso é um dado importante, pois se você tem um cliente satisfeito, ele vai voltar, falar e consumir mais, além de viver a experiência com mais intensidade"
Ricardo Amaral, CEO da R11
Brasil tem potencial para atrair mais navios de cruzeiro
Na opinião do CEO da R11 Travel, o Brasil tem tudo para ser um grande player relevante no setor de cruzeiros, mas ainda há muito por melhorar.
"Nós evoluímos, sim, mas muito menos do que poderíamos e do que seria relevante para atrair uma maior quantidade de navios ao Brasil. Eu fui por cinco anos presidente da Clia e vi todos os desafios que existem. Hoje a associação faz um grande trabalho para melhorar o setor, mas ao mesmo tempo há coisas que parecem estar remando contra a maré. Eu não trabalho com a cabotagem já há muitos anos, mas fico vendo o tamanho da oportunidade que ela traria, seja na questão da infraestrutura, seja na fluidez no serviço, seja na integração e no forte impacto econômico", finaliza Ricardo Amaral.
O Portal PANROTAS viaja a convite da Royal Caribbean, com proteção GTA.