Marcos Martins   |   24/04/2018 14:55

Buenos Aires cresce 4,2% em nicho LGBT e reforçará promoção

Destino recebe cerca de 70% dos turistas LGBT na Argentina e possui estrutura de referência


Jhonatan Soares
Responsável pelo segmento LGBT do Turismo de Buenos Aires, Felipe Crevatini
Responsável pelo segmento LGBT do Turismo de Buenos Aires, Felipe Crevatini
O Turismo de Buenos Aires continuará seu trabalho de promoção e desenvolvimento do nicho LGBT após crescer 4,2% no segmento em 2017. Durante a segunda Conferência Internacional da Diversidade e Turismo LGBT em São Paulo, o executivo responsável pelo segmento na Junta de Turismo de Buenos Aires, Felipe Crevatini, revelou que o objetivo do órgão local é potencializar as ações turísticas ao longo do ano por meio de conteúdo digital, impresso (como o guia de atrações Buenos Aires Diversa), e treinamentos mais específicos.

“Trabalhamos este segmento há vários anos com ativações em espaços públicos e vários festivais internacionais e eventos de teatro, literatura e outros atrativos para o público LGBT. Nosso trabalho acontece tanto com o público final quanto o trade, realizando treinamento de operadores e agentes de viagens”, explica Crevatini ao Portal PANROTAS.

A cidade recebe hoje cerca de 70% dos viajantes gays que passam pela Argentina e na lista de principais eventos destacam-se Bagfest, Fenat, Festival Cabaret Fica e Tango Queer, que acontecem na capital. O foco da promoção turística será um combinado de outras regiões como Almagro, Villa Crespo e San Telmo, divididos em categorias de gastronomia, compras, arte e cultura, em estilos de programas clássicos e outros vanguardistas.

“Vamos reforçar nossa presença com ativações internacionais e marcando presença em eventos, destacando os endereços mais importantes, como as regiões de Palermo e Recoleta, informando o que já fazemos em prol do Turismo LGBTQ”.

POLÍTICA
A Argentina foi o primeiro país da América Latina a aprovar a união entre pessoas do mesmo sexo, em 2010, com a Lei do Matrimônio Igualitário. Além disso, foi aprovada em 2012 a Lei de Identidade de Gênero, que possibilita o direito de cidadãos escolherem o seu sexo em registro civil.

Além disso, o governo oferece a Casa Trans, em Buenos Aires, com serviços gratuitos de assessoramento jurídico, supervisão psicológica, plano de trabalho trans, exames, atividades esportivas e capacitações profissionais a essa parte da comunidade.

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