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Beatrice Teizen   |   24/01/2020 19:15   |   Atualizada em 24/01/2020 21:45

WTTC fala sobre propagação do coronavírus na China

O surto de coronavírus na China pode ter um impacto econômico prejudicial e duradouro no setor de viagens e Turismo, a menos que sejam tomadas as ações necessárias

O surto de coronavírus na China pode ter um impacto econômico prejudicial e duradouro no setor global de viagens e Turismo, a menos que sejam tomadas as ações necessárias, como em epidemias virais anteriores, segundo a presidente e diretora executiva da Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), Gloria Guevara.

Divulgação/WTTC
Gloria Guevara, do WTTC
Gloria Guevara, do WTTC
A análise das principais epidemias virais já realizadas por especialistas do WTTC mostra que o tempo médio de recuperação para o número de visitantes de um destino foi de 19 meses, porém com a resposta e o gerenciamento corretos, o destino poderia recuperar-se em apenas dez meses.

O impacto econômico global do H1N1, por exemplo, foi estimado em até US$ 55 bilhões, com a perda para a indústria do Turismo mexicana avaliada em US$ 5 bilhões após o surto de 2009. Um impacto semelhante afetou a China, Hong Kong, Cingapura e Canadá após o surto de Sars em 2003, abalando o setor de viagens entre US$ 30 bilhões e US$ 50 bilhões.

“Embora o risco de exposição para viajantes e turistas ainda seja baixo, estamos naturalmente preocupados com aqueles que já foram afetados. A coordenação e cooperação global entre os setores público e privado serão vitais para conter a disseminação do vírus na China e além", afirma Gloria.

Enquanto as autoridades chinesas estão tomando medidas em relação ao coronavírus, restringindo o movimento nas áreas de risco mais imediatas, o WTTC também apoia medidas adicionais que estão sendo tomadas na região, assim como Ásia-Pacífico, Europa e Reino Unido.

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