Artur Luiz Andrade   |   26/07/2021 14:29   |   Atualizada em 26/07/2021 19:39

Estados Unidos manterão restrições de viagens devido à variante delta

Preocupação com aumento de casos e a variante delta mantêm posição conservadora do governo americano


Pixabay/Capturing Life as it happens
O governo americano decidiu manter, neste momento, as restrições de viagens para estrangeiros entrarem no país, devido ao risco de contágio da variante delta, que já é responsável por 83% dos casos nos Estados Unidos (eles cresceram 171% nas últimas duas semanas, com o número de mortes aumentando 19% em uma semana). As informações são da Reuters e do USA Today, que citaram alta fonte da Casa Branca.

A CNN
também confirmou a notícia com a Casa Branca e sua fonte disse que a decisão, esperada por todos, de reabertura será guiada pela ciência e pelos números da doença. E recente recomendação do CDC para que os americanos não viajem para o Reino Unido devido ao aumento de casos, é uma dessas referências para a decisão de reabrir fronteiras.

Portanto, não há previsão a curto prazo de quando as fronteiras americanas estarão reabertas para turistas estrangeiros. O aumento de casos de covid-19 nos Estados Unidos também manteve o país em alerta, inclusive estendendo até agosto as fronteiras terrestres fechadas com Canadá e México. Especialistas acreditam ainda que os Estados levantaram a obrigatoriedade do uso de máscara cedo demais, e que os protocolos devem continuar por um tempo, mesmo com a vacinação avançada.

Por outro lado, o CDC e demais autoridades estão estudando como flexibilizar as restrições e manter o controle da pandemia, que já reabriu a maioria dos Estados americanos, inclusive para viagens. A porta-voz de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse há poucos dias que todos querem as fronteiras reabertas, pelo Turismo, mas também para que as famílias se reúnam uma vez mais.

Atualmente, viajantes do Reino Unido, de 26 países europeus do Tratado de Schengen, além de Brasil, Irlanda, China, Índia, África do Sul e Irã não podem voar diretamente aos Estados Unidos, e devem fazer quarentena em um país permitido, de 15 noites, antes de ingressarem no país.

Em regime de exceção, os Estados Unidos hoje aceitam a entrada de alguns profissionais de interesse nacional, estudantes com matrícula confirmada (esses podem chegar até um mês antes das aulas começarem) e jornalistas.

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