Mato Grosso do Sul promove o custo-benefício de seu ecoturismo
Breno Amorim, do Fundtur-MS, participa da etapa de Florianópolis do PANROTAS Next 2025
O Mato Grosso do Sul intensifica seus investimentos na promoção dos atrativos turísticos nos principais mercados do Sul do Brasil, posicionando-se como o melhor custo-benefício em ecoturismo nacional. A estratégia foi apresentada por Breno Amorim, diretor de Promoção e Mercado do Fundtur-MS, durante o PANROTAS Next 2025, em Florianópolis.
"Somos o melhor custo-benefício, primeiro porque temos um dos aéreos mais próximos do Brasil. Estamos muito próximos a São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás...", destacou o executivo, enfatizando a vantagem logística do Estado para atender os mercados do Sul e Sudeste.
O Mato Grosso do Sul oferece três principais regiões turísticas que se complementam em uma única viagem: Campo Grande, com o maior aquário de água doce do mundo (Bioparque Pantanal); o Pantanal, considerado a "África Brasileira" com suas fazendas pantaneiras especializadas em Turismo; e Bonito, uma grande referência mundial em ecoturismo. "Em uma semana com um aéreo você consegue fazer duas experiências totalmente distintas", explicou Amorim, destacando que o Estado atende todos os perfis de viajantes, desde o público 60+ até jovens, casais e famílias, sem exigir grande esforço físico.
A diversidade de acessos é um dos principais diferenciais competitivos do destino, com voos diretos para Campo Grande a partir de Campinas e São Paulo, além de conexões para Bonito e Corumbá. O Estado conta ainda com a rota carbono neutro São Paulo-Bonito, operada às terças e sábados, reforçando o compromisso com a sustentabilidade.
Em Bonito, há mais de 55 atrativos distribuídos em quatro categorias principais: soft adventure (grutas, trilhas, cachoeiras e flutuações), aventura e emoção (tirolesa, rapel, mergulho), contemplação em grutas e cavernas, e flutuações em nascentes de águas cristalinas.
Segundo Breno Amorim, a infraestrutura hoteleira varia desde hostels até eco resorts, adaptada ao perfil do ecoturismo onde os hóspedes saem às 6h da manhã e retornam no final da tarde. "A gente fala que é só mandar o nome do passageiro. O resto a gente faz tudo", brincou Breno, referindo-se ao sistema all-inclusive das fazendas pantaneiras.
"As pessoas voltam um pouco mal acostumadas porque a gente tem qualidade de informação, qualidade de atendimento, qualidade de infraestrutura de atrativos", finalizou o executivo, destacando ainda a gastronomia pantaneira como atrativo adicional. O Estado garante avistamento de onças-pintadas em projetos específicos em Miranda e na Serra do Amolar, com 100% de garantia de visualização dos felinos.