Porto do Rio de Janeiro inaugura centro de controle e inicia dragagem no Cais da Gamboa
Investimentos de R$ 120 milhões buscam ampliar segurança e capacidade operacional do terminal

O Porto do Rio de Janeiro inaugurou ontem (29) o novo CCO (Centro de Controle Operacional) da PortosRio e deu início às obras de dragagem no Cais da Gamboa. Os dois projetos somam investimentos de quase R$ 120 milhões, com foco na modernização da infraestrutura e na ampliação da capacidade operacional do terminal.
Durante a cerimônia, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participou da inauguração do centro e da assinatura da ordem de serviço para o início das obras.
"Nos últimos dois anos, o Porto do Rio registrou crescimento superior a 15%, tornando-se um dos que mais se destacaram no país. Além de ser responsável por mais de 70% das operações offshore da Petrobras, o porto é um pilar estratégico para a exportação de minério de ferro, um dos principais produtos que impulsionam o desenvolvimento econômico do Brasil e da Região Sudeste", afirmou o ministro.
O novo CCO representa a primeira etapa de implantação do sistema VTMIS (Vessel Traffic Management Information System), voltado ao monitoramento do tráfego marítimo. O sistema utiliza sensores integrados, radares, câmeras e ferramentas de rastreamento para oferecer uma visão unificada das operações aquaviárias. A implementação segue as normas da Marinha do Brasil e pretende ampliar a capacidade de gestão do tráfego de embarcações.
Paralelamente, as obras de dragagem do Cais da Gamboa serão executadas pela empresa DTA Engenharia Ltda., com prazo estimado de seis meses. O projeto prevê a readequação e ampliação do canal de acesso ao porto, com dragagem, elaboração de projetos técnico-executivos, instalação de sinalização e balizamento, além de serviços complementares.
"Com essa obra, o Porto do Rio estará preparado para atender às demandas do novo ciclo de crescimento econômico do país, atraindo mais investimentos, gerando emprego e contribuindo para a ampliação da nossa participação no comércio marítimo global"
Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos
Entre os impactos esperados estão a melhoria da segurança e da eficiência da navegação, a redução de custos operacionais e o fortalecimento da posição do porto como ponto estratégico no Atlântico Sul.