Filip Calixto   |   10/12/2020 14:08

Fornatur pede melhorias na política de regionalização do Turismo

Evento híbrido reuniu representantes do Fornatur e do MTur


Divulgação/Victor Ferreira
Evento aconteceu em formato híbrido, com os presentes reunidos em Goiânia
Evento aconteceu em formato híbrido, com os presentes reunidos em Goiânia
Secretários estaduais de Turismo de todo o Brasil participaram ontem (9) da 100ª Reunião do Fornatur (Fórum Nacional de Secretários Estaduais e Dirigentes do Turismo). O evento aconteceu em formato híbrido, com os presentes reunidos em Goiânia, e teve como destaque a reivindicação dos dirigentes por melhorias na política de regionalização do Turismo nacional.

Os secretários pediram a implementação de políticas públicas mais eficazes na promoção dos destinos turísticos e uma atenção maior para municípios que integram o Mapa do Turismo Brasileiro. Eles defendem, ainda, melhorias nos critérios para a atualização do novo Mapa, prevista para 2021.

VERBA FEDERAL
Também presente na reunião, o chefe de gabinete do Ministério do Turismo, Hercy Ayres, lembrou da MP aprovada pelo ministério criada para aportar R$ 5 bilhões em aportes a empresas do setor, que foi fortemente pela crise deste ano. Segundo ele, quase R$ 3,5 bilhões do Fungetur (Fundo Geral do Turismo) já estão sendo operados pelas instituições financeiras.

O presidente do Fornatur, Bruno Wendling, porém, pontuou que os empresários têm encontrado dificuldades de acesso ao crédito, principalmente em negociações viabilizadas pela Caixa Econômica Federal. Wendling cobrou atendimento individualizado junto aos Estados para que as demandas locais sejam atendidas com mais agilidade.

Os secretários reivindicaram, ainda, participação no Conselho Deliberativo da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo). “O Fornatur é a principal entidade a colaborar no posicionamento do Turismo brasileiro”, afirmou o presidente do Fornatur.

CONFAZ
No encontro os secretários também debateram com o presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Eduardo Sanovicz, a prorrogação do acordo do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) para redução do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias) do querose e estratégias conjuntas dos Estados.

Sanovicz recomendou a articulação dos secretários de Turismo e Fazenda pela manutenção dos convênios que têm encerramento em março de 2021. A medida tem forte impacto no planejamento de custos do setor e, consequentemente, na definição de malha das empresas aéreas brasileiras.

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