Vinicius Novaes   |   09/12/2020 11:25

Turismo fechará o ano com queda de 59%, segundo FecomercioSP

Segmento, segundo o levantamento, é um dos cinco que terminarão o ano em retração

O Turismo e o setor de hospedagem em São Paulo vão fechar 2020 em queda de 59% nas receitas, de acordo com a projeção da Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O segmento, ainda segundo o levantamento, é um dos cinco que terminarão o ano em retração.

O setor de serviços como um todo na cidade de São Paulo deverá encerrar o ano com queda de 2% no faturamento real, alcançando a cifra de R$ 419 bilhões.

Por outro lado, o que impediu uma diminuição mais brusca do faturamento foi o desempenho de setembro, que bateu o recorde histórico de faturamento: R$ 37,2 bilhões – alta de 3,1% em relação ao mesmo mês de 2019. Esse número se deve, principalmente, à melhora das vendas nas atividades de mercadologia e comunicação, que foi de 17,4%, seguida por bancos, instituições financeiras e securitárias (13,6%) e pela demanda sobre a construção civil (9,3%).

Photo by Sharon McCutcheon on Unsplash
As projeções da FecomercioSP para 2021, no entanto, são positivas: aumento de 2% no faturamento em relação a 2020, motivado pela volta, ainda que lenta, das famílias ao consumo; pela retomada gradual de viagens domésticas e, posteriormente, dos eventos culturais e corporativos; e, num cenário mais adiante, pela vacinação contra o coronavírus a um público mais amplo da cidade.

E-COMMERCE
Confirmando o montante de vendas previsto pela FecomercioSP para o quarto trimestre (R$ 9,3 bilhões), impulsionado pela Black Friday, no mês passado, e pelas compras de Natal, o resultado deste ano do e-commerce trará um faturamento de R$ 29,2 bilhões (em 2019, ele foi de R$ 22,1 bilhões, o que já representava uma alta de 15% em comparação a 2018).

A curva ascendente deve continuar em 2021, segundo a FecomercioSP: com mais consumidores se adaptando às compras on-line e em meio às incertezas diante de uma segunda onda da pandemia, o comércio eletrônico deve crescer 6% no próximo ano, atingindo a cifra de R$ 31,1 bilhões.

A previsão é corroborada, principalmente, pelo fato de a maior expansão nas receitas em 2020 ter acontecido no segundo trimestre, período em que a crise do novo coronavírus estava no auge no Brasil: entre abril e junho, o montante arrecadado pelo e-commerce subiu 54% em relação ao mesmo período de 2019. Foi neste mesmo intervalo de tempo que o comércio eletrônico melhorou sua participação no varejo como um todo, assumindo 4,6% do mercado.

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados

Avatar padrão PANROTAS Quadrado azul com silhueta de pessoa em branco ao centro, para uso como imagem de perfil temporária.

Conteúdos por

Vinicius Novaes

Colaboração para o Portal PANROTAS

Vinicius Novaes tem 1206 conteúdos publicados no PANROTAS. Confira!