Da Redação   |   05/02/2021 16:24
Atualizada em 05/02/2021 17:31

Brasil negocia compra de 10 milhões de vacinas Sputnik V

A Sputnik V é uma vacina desenvolvida na Rússia, pelo Instituto Gamaleya, contra a covid-19

DA AGÊNCIA BRASIL

O Ministério da Saúde anunciou hoje (5) que o Brasil negocia a compra de 10 milhões de doses de vacina Sputnik V contra a covid-19, desenvolvida na Rússia pelo Instituto Gamaleya. A manifestação do interesse do País no imunizante foi feita durante reunião com representantes do laboratório União Química, farmacêutica responsável no Brasil pela vacina russa.

De acordo com o ministério, a decisão de avançar as negociações ocorreu após a Anvisa autorizar o novo protocolo com a simplificação do processo de concessão de uso emergencial e temporário de vacinas, dispensando a realização, no Brasil, de estudos clínicos da fase 3 (desde que ela já tenha sido aprovada no Exterior).
A decisão de negociar a compra da Sputnik V se deu após a Anvisa simplificar o processo de concessão de uso emergencial de vacinas
A decisão de negociar a compra da Sputnik V se deu após a Anvisa simplificar o processo de concessão de uso emergencial de vacinas
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, disse que a compra da vacina também está condicionada ao custo do imunizante, que, segundo ele, “deve ser competitivo”. “Iremos contratar e comprar as 10 milhões de doses se o preço for plausível, e efetuaremos o pagamento após a Anvisa dar a autorização para uso emergencial da Sputnik V, fazendo a disponibilização imediatamente aos brasileiros", disse Franco.

A quantidade de doses se baseou em documento apresentado à pasta pelo Fundo Soberano Russo/Instituto Gamaleya, da Rússia, onde o imunizante é fabricado. No Brasil, a vacina será produzida no Distrito Federal sob responsabilidade da farmacêutica União Química.

Segundo o ministério, pelo cronograma, o país receberia 400 mil doses uma semana após a assinatura do contrato de compra. Outros dois milhões estariam no Brasil um mês depois e mais 7,6 milhões ao longo do segundo e terceiro meses.

O secretário-executivo disse ainda que o ministério estuda a aquisição da vacina produzida pela União Química no Brasil. A expectativa é que o laboratório consiga produzir, a partir de abril, 8 milhões de doses.

"Futuramente, a depender dos entendimentos que tivermos com a União Química, interessa-nos também adquirir a produção que a empresa vier a fazer no Brasil dessa vacina”, disse Franco.

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