Filip Calixto   |   10/02/2022 18:17

Índice de Atividades Turísticas fecha 2021 com alta de 21% no Brasil

Segundo o estudo, o índice foi impactado por atividades como transporte aéreo, restaurantes e hotelaria

Skitterphoto / Pixabay
Segundo o estudo, a taxa foi impactada principalmente pelos ramos de transporte aéreo, hotéis, restaurantes, rodoviário coletivo de passageiros e locação de automóveis
Segundo o estudo, a taxa foi impactada principalmente pelos ramos de transporte aéreo, hotéis, restaurantes, rodoviário coletivo de passageiros e locação de automóveis
O Brasil encerrou 2021 com alta de 21,1% no Índice de Atividades Turísticas, o que indica uma tendência de recuperação do setor. É isso o que aponta a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) de dezembro do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada hoje (10). Segundo o estudo, a taxa foi impactada principalmente pelos ramos de transporte aéreo, hotéis, restaurantes, rodoviário coletivo de passageiros e locação de automóveis.

O levantamento revela que houve avanços nos 12 locais investigados, com destaque para São Paulo (11,9%), Rio de Janeiro (16,9%), Minas Gerais (31,6%), Bahia (47,3%), Pernambuco (40,9%) e Rio Grande do Sul (39,0%). O índice também apresentou crescimento em dezembro frente a novembro de 2021, alcançado uma elevação de 3,5%. Trata-se da sétima taxa positiva nos últimos oito meses, período em que o setor acumula um ganho de 66,7%.

Já na comparação entre os meses de dezembro de 2021 e de 2020, o Índice de Atividades Turísticas medido pelo IBGE registrou crescimento de 30,7%. A elevação foi verificada nas 12 Unidades da Federação onde o indicador é investigado, com destaque para os estados de São Paulo (34%), Minas Gerais (48,5%), Rio de Janeiro (17,6%), Rio Grande do Sul (57,2%) e Bahia (33,1%).

AVANÇOS
Dados que refletem a movimentação de turistas no Brasil corroboram as perspectivas de recuperação do setor. Ao longo de 2021, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), por exemplo, mais de 62,5 milhões de pessoas foram transportadas nos aeroportos do país, número que representa um crescimento de 20,4% na comparação com o ano anterior (51,9 milhões de passageiros).

PERDAS
Outro recorte do mesmo relatório, apontado pela CNC, mostra que o segmento deixou de faturar R$ 214 bilhões no ano passado, acumulando, desde fevereiro de 2020, R$ 473,7 bilhões em perdas de receitas.

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