Localiza tem lucro líquido de R$ 482 milhões no 1º trimestre
Número obtido no período representou um crescimento de 108,9% em relação ao primeiro trimestre de 2020

Estes menores volumes disponibilizados para venda foram parcialmente compensados pelo aumento de 23,3% no preço médio de venda. O lucro líquido no trimestre foi de R$ 482,3 milhões, representando um crescimento de 108,9% em relação ao 1T20. Já o EBITDA consolidado no período totalizou R$ 805,8 milhões, 27,4% maior que o mesmo período do ano anterior.
Além disso, a locadora apresentou um consumo de caixa de R$ 222,8 milhões, principalmente explicado pela redução de R$ 673,5 milhões na conta de montadoras, parcialmente compensados pela geração de R$ 147,8 milhões com a diminuição da frota.
DIVISÕES DE NEGÓCIOS
No 1T21, o número de diárias da divisão de Aluguel de Carros apresentou queda de 5,4% em relação ao período do ano anterior. O trimestre teve o impacto da segunda onda da pandemia ao longo do mês de março, além do efeito do menor volume de compra de carros em razão das dificuldades na retomada do nível de produção das montadoras.
Em um contexto diferente em relação ao ocorrido no ano passado, a companhia sentiu impacto menor em volumes e preços. A empresa manteve a taxa de utilização da frota acima de 80%, com diária média 16% superior. Como resultado, na mesma base de comparação, a receita líquida da divisão cresceu 9,7%.
A locadora encerrou o primeiro trimestre com 612 agências, sendo 541 no Brasil e 71 em quatro países da América do Sul. Voltou também a investir na expansão da rede e do time ao longo de 2020 para acelerar o crescimento no pós-crise. Em relação ao 1T20, foram adicionadas 15 novas agências próprias à rede.
A unidade de negócios de Gestão de Frotas apresentou crescimento de 4,6% no número de diárias e 9,6% na receita líquida, em relação ao mesmo período do ano anterior, com aumento de 4,7% na diária média. A demanda continua consistente, mas o prazo médio de entrega está acima da média histórica em função do baixo nível de produção de carros novos, impactando temporariamente as taxas de crescimento.
No 1T21, ainda no contexto de menores níveis de produção de carros novos, a companhia manteve a estratégia de postergar a desativação dos carros do Aluguel de Carros para atender a demanda de aluguel e manteve o ritmo de venda de Seminovos reduzido. Foram vendidos 29.032 e comprados 26.360 carros no primeiro trimestre, resultando em uma redução de 2.672 automóveis na frota e investimento líquido de R$ 4,9 milhões. O preço dos carros comercializados subiu 23,3% em comparação ao 1T20, refletindo o aumento praticado no preço dos veículos novos.