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Artur Luiz Andrade   |   28/04/2021 20:15   |   Atualizada em 29/04/2021 14:13

Falco e Fogaça reagem à decisão de acionistas da CVC sobre processo

Executivos prometem rebater as acusações quando souberem dos detalhes

Arquivo PANROTAS
Luiz Fernando Fogaça e Luiz Eduardo Falco
Luiz Fernando Fogaça e Luiz Eduardo Falco
Ex-presidentes da CVC Corp, Luiz Eduardo Falco, também ex-presidente do Conselho de Administração, e Luiz Fernando Fogaça, também ex-CFO, reagiram com "profunda indignação" à decisão dos acionistas da empresa de entrar com uma ação contra eles e mais Jacques Varaschim, ex-diretor de TI, e Leopoldo Saboya, ex-CFO. Em Assembleia Geral foi aprovada ação judicial para que sejam apuradas responsabilidades sobre os erros contábeis entre 2015 e 2019, que geraram prejuízo de R$ 362 milhões à CVC Corp.

Falco e Fogaça enviaram nota ao Portal PANROTAS, na qual destacam seus trabalhos no aumento de vendas da CVC Corp enquanto estiveram na companhia e ainda prometem rebater todos os pontos, no momento em que souberem os detalhes das acusações.

Confira abaixo a nota oficial assinada pelos dois executivos:

"A notícia de que foi aprovada ontem (27/4), em Assembleia Geral Extraordinária da CVC, deliberação para a abertura de ação de responsabilidade contra ex-administradores nos gerou profunda indignação.

As acusações são absurdas, uma vez que, sob nossa gestão, lideramos as iniciativas que detectaram os erros contábeis, investigamos o ocorrido e providenciamos a realização da primeira divulgação de fato relevante perante a CVM (Luiz Fogaça à época como CEO e Luiz Falco como presidente do Conselho de Administração).

Durante nossa gestão, por diversas vezes implementamos melhorias em sistemas, processos e controles à medida que a empresa crescia num ritmo vertiginoso, com as reservas anuais passando de R$ 4,5 bilhões em 2013 para R$ 17,3 bilhões em 2019, e sempre observando as melhores práticas de governança.

Nossa contribuição foi fundamental para levar a companhia à liderança em vendas e em rentabilidade no Turismo na América Latina, com reservas anuais acima de R$ 17 bilhões e geração de caixa de R$ 260 milhões em 2019 e mais de R$ 1,2 bilhão no período (que não foi impactada pelo erro contábil).

É importante ressaltar que, tão logo tenhamos conhecimento sobre as acusações que indevidamente nos são imputadas, apresentaremos os argumentos e evidências comprobatórias de nossa diligência, bem como de nossa dedicação a suficiência dos controles internos da Companhia.

Luiz Eduardo Falco, ex-diretor-presidente, ex-presidente do Conselho de Administração da CVC.
Luiz Fernando Fogaça, ex-diretor-presidente e ex-diretor-financeiro da CVC"

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