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O Grupo Águia, que desde 1966 marcou presença em todas as edições da Copa do Mundo com pacotes de viagem oficiais, não fará parte da operação oficial da competição em 2026. Pela primeira vez em 15 edições consecutivas, o grupo não terá ingressos nem produtos de hospitality da Fifa à venda em suas empresas.

A venda oficial desses pacotes ficará concentrada na Golden Goal, agente exclusiva da Fifa no Brasil, que elegeu um pool de quatro operadoras para a distribuição: Agaxtur, Ambiental, Globalis e Queensberry.

Exclusividade com novas operadoras

Nomeada pela On Location, parceira oficial da Fifa para ingressos e hospitalidade, a Golden Goal (empresa que faz parte do grupo SISU) montou um pool de empresas para distribuir os pacotes no Brasil.

As vendas ficarão concentradas nas quatro operadoras já citadas, conforme foi oficializado hoje (19) no lançamento do programa "Pra cima, Brasil!". Os pacotes incluem hospedagem, transfers, seguro-viagem, guias especializados, atendimento exclusivo, welcome kits e, principalmente, ingressos garantidos para as partidas da competição em experiências exclusivas que vão do pré ao pós-jogo.

À frente da operação estão Mauro Corrêa, CEO da Golden Goal, e Paulo Castello Branco Filho, diretor de Negócios da empresa. O segundo é filho de Paulo Castello Branco, presidente de Projetos Especiais do Grupo Águia.

PANROTAS / Filip Calixto

Operação própria do Grupo Águia

Mesmo fora da venda oficial, o Grupo Águia lançou, em maio, a nova edição do projeto "Torcida Brasil", que terá como base a cidade de Orlando (Flórida). A operação será realizada pela operadora Stella Barros, marca do grupo, e inclui pacotes de viagem com hospedagem, transfers, seguro, kits de viagem e a possibilidade de adicionar ingressos por meio dos canais oficiais.

Comunicado oficial do Grupo Águia na íntegra:

"Em linha com o conhecimento e a experiência de mais de 50 anos no mercado, além do sólido histórico de 15 operações consecutivas para as Copas do Mundo, o Grupo Águia informa que, uma vez mais, estará presente na edição de 2026, com produtos e operações próprios, sem qualquer conexão com o pool de operadores.

Nos concentraremos em atender os clientes que tenham acessado os canais oficiais de ingressos, respeitando nossa trajetória e os princípios que amparam a nossa conduta, bem como as regras comerciais do evento. Os torcedores brasileiros poderão decidir por suas operações de turismo e temos convicção nos diferenciais que a nossa expertise é capaz de garantir.

Thiago Abrahão, CEO do Grupo Águia"