Pedro Menezes   |   22/10/2025 17:22

CVC Corp é a empresa que mais contrata aéreo na América Latina, diz diretor

Equilibrar competitividade com sustentabilidade e garantir isso em toda a cadeia do Turismo é a prioridade


PANROTAS / Emerson Souza
Daniel de Almeida, diretor de Produtos Aéreos da CVC Corp
Daniel de Almeida, diretor de Produtos Aéreos da CVC Corp

A CVC Corp é hoje a maior contratadora de transporte aéreo da América Latina. É o que garante Daniel de Almeida, diretor de Produtos Aéreos da CVC Corp, em entrevista ao Portal PANROTAS nessa quarta-feira (22), dia em que Fabio Mader apresentou uma série de novidades no seu time de Produtos.

Daniel lembra que a empresa vem reforçando sua estratégia para garantir condições cada vez mais competitivas às suas marcas e parceiros. A empresa, que detém o maior volume contratado entre operadoras e consolidadoras da região, incluindo sua forte atuação na Argentina, aposta em um modelo de gestão que equilibra rentabilidade e competitividade, com foco em resultados sustentáveis. No país vizinho, aliás, a CVC garantiu três fretamentos para o verão, ligando Córdoba e Rosário a Cabo Frio e Maceió.

Segundo ele, o principal desafio está em manter a competitividade na ponta, garantindo que os vendedores tenham as melhores ferramentas e condições para ofertar ao cliente final. Para ele, o objetivo não é apenas ser rentável, mas equilibrar competitividade com sustentabilidade e garantir isso em toda a cadeia.

PANROTAS / Emerson Souza
Fabio Mader, vice-presidente de Produtos & Revenue Management, com seu time composto por Rodrigo Galvão, Renata Cenni, Daniel de Almeida, Marcos Pessuto, Paula Rorato, Daniel Bressan e Renzo Mello, da CVC Corp
Fabio Mader, vice-presidente de Produtos & Revenue Management, com seu time composto por Rodrigo Galvão, Renata Cenni, Daniel de Almeida, Marcos Pessuto, Paula Rorato, Daniel Bressan e Renzo Mello, da CVC Corp

A estratégia envolve mix de produtos e acordos diferenciados por companhia e mercado, tanto nacional quanto internacional, o que passa pela estratégias de bloqueios e fretamentos. Tudo dentro de uma estratégia que combina escala, inteligência de mercado e parcerias de longo prazo.

“Nosso maior desafio no aéreo é garantir competitividade na ponta. Precisamos oferecer as melhores ferramentas para os vendedores, com um mix equilibrado entre nacional e internacional, diferentes modelos de contratação e estratégias específicas por companhia. Trabalhamos com contratos de valor fixo, que não oscilam com as tarifas das companhias aéreas, trazendo segurança e competitividade. Como maior contratadora de aéreo da América Latina — com forte presença também na Argentina, buscamos sempre um equilíbrio entre o que é bom para o grupo e o que gera resultado sustentável para as companhias parceiras. Ter condições competitivas é essencial para que nossos times e parceiros tenham as melhores ferramentas de venda”

Daniel de Almeida, diretor de Produtos Aéreos da CVC Corp

Segundo ele, o mix que a CVC Corp oferece às aéreas nacionais é imbatível, com vários tipos de ADVP, perfis de passageiros, demandando voos o ano todo. A maior parceira, por ter a maior malha do País, é a Latam, seguida de Gol e Azul. "Mas é uma parceria equilibrada", diz Daniel.

No mercado internacional, o cenário se mostra mais desafiador. As companhias possuem culturas e estratégias comerciais diferentes, o que exige da CVC uma abordagem regionalizada. “Nossa relevância muda de acordo com cada continente, e competimos com grandes mercados globais. Por isso, temos trabalhado com uma ou duas companhias preferenciais por continente, com o objetivo de construir relações sólidas e equilibradas”, afirma.

Já nos fretamentos aéreos, a companhia adota uma postura seletiva. Hoje, a operação se concentra principalmente em bloqueios de assentos, uma vez que o mercado doméstico está bem abastecido por voos regulares. Assim, a CVC garante saídas de todo o País. Os bloqueios incluem até espaços em voos fretados pela Azul Viagens. Não é raro a CVC ter uma boa quantidade de assentos nesses voos da Azul.

“Operamos com fretamentos apenas em destinos onde não há oferta suficiente. O mercado aéreo brasileiro vive um momento de boa disponibilidade, o que reduz a necessidade de fretes exclusivos”, finalizou Daniel.

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Sobre o autor

Natural do Rio de Janeiro, Pedro Menezes é bacharel em Comunicação Social/Jornalismo e atua há 12 anos na imprensa especializada em Turismo. Atualmente, é editor do maior portal brasileiro voltado a profissionais do setor, com base em São Paulo. O jornalista tem experiência em cobertura nacional e internacional de feiras, congressos e eventos, além de pautas de política e economia ligadas ao Turismo.