Marcel Buono   |   03/12/2019 10:16
Atualizada em 04/12/2019 18:43

Faturamento do Turismo no Brasil sobe e mira R$ 150 bilhões

Os dados foram levantados pela Fecomércio em parceria com o IBGE e revelados durante a primeira edição do Travel e Lifestyle Summit, realizado em São Paulo.

Entre janeiro e setembro de 2019, o Turismo brasileiro ultrapassou a marca de R$ 112 bilhões em faturamento, o que representou um aumento de 3,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram levantados pela FecomercioSP em parceria com o IBGE e revelados durante a primeira edição do Travel & Lifestyle Summit, realizado em São Paulo.
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“É um ano positivo, mas está longe do nosso melhor ano, que foi em 2014. Para se ter uma ideia da força do setor, o faturamento do Turismo é equivalente ao setor de vestuário, mesmo em um País onde apenas 10% da população viaja. Também é um terço do faturamento da Petrobras em 2018. Ainda não representamos 10% do PIB nacional, mas podemos chegar nesse número internacional. Vamos consolidar mais dados em 2020 e dar mais relevância ao setor”, comentou a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui.

"O resultado confirma a boa expectativa para o fechamento de 2019, com faturamento superior a R$ 150 bilhões. O bom desempenho é consequência de abertura de crédito, inflação controlada, recuperação de empregos e ambiente político adequado para viabilizar projetos importantes. A expectativa é ainda melhor para 2020, considerando a abertura econômica, a liberação de capital estrangeiro nas companhias aéreas e a isenção de vistos para alguns países", acrescentou Mariana.

ALTOS E BAIXOS
Das seis atividades pesquisadas, três registraram alta em faturamento real na comparação com o mesmo período do ano passado, com destaque para o transporte aéreo (8,4%), com R$ 35,9 bilhões, e serviços de alojamento e alimentação (2,6%), com R$ 34,5 bilhões.

Por outro lado, a locação de meios de transporte, as agências de viagens e operadoras (-0,5%); e o transporte terrestre (-0,1%) tiveram leves baixas. Segundo a Fecomércio-SP, tal retração pode ser explicada em decorrência da alta do dólar, o que dificultou as viagens internacionais.

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