Mais uma pesquisa mostra disposição de viajar após a vacina
Estudo foi realizado pela Collinson e aponta, além de tendências, algumas expectativas

EXPECTATIVAS
Conforme apontam os pesquisadores, o desejo de manter os riscos à saúde o mais baixos possível resultou em mudanças nas maneiras como as pessoas vivenciam as viagens aéreas, com o objetivo de manter o contato externo ao menor nível.
- 22% têm mais chance de fazer voos curtos;
- 24% têm mais chance de usar instalações sem pessoas, tais como quiosques de passaportes biométricos;
- 48% têm mais chance de usar o acesso a salas VIP de aeroportos do que antes da pandemia;
- 20% têm mais chance de pedir alimentos e bebidas com antecedência e retirá-los antes da partida;
- 49% indicaram que o distanciamento social e transações sem contato no aeroporto são de importância relativamente alta ao viajar.
VIAJANTES MOTIVADOS
A disposição para voltar a viajar, segundo aponta o estudo, pode ser atrelada ao avanço do processo de vacinação em todo o mundo.
Perto de 80% dos viajantes mundiais admitem que se sentem mais confiantes em relação à segurança das viagens aéreas com mais pessoas sendo vacinadas, enquanto 40% dizem que viajarão um mês depois de receber a vacina. Embora a vacinação ainda não tenha sido concluída no mundo todo, o andamento desse processo gera esperança, conforme avalia a pesquisa, assim como as discussões sobre certificados digitais de saúde, com 74% dos entrevistados afirmando que gostariam de utilizar um.
Ao mesmo tempo, 76% dos associados afirmam que se sentiriam confiantes para viajar internacionalmente se a vacinação se tornasse uma medida obrigatória.
Quando questionados sobre a possibilidade de viajar de avião nos próximos 12 meses, 78% dos respondentes expressaram sentimentos de entusiasmo e 61% se sentiam confiantes.
As viagens domésticas (em 64%) devem ter uma recuperação maior do que as viagens internacionais (em 59%), em comparação com os níveis de 2019.
QUARENTENA
A pesquisa também mostra que, embora medidas de quarentena sigam sendo aplicadas ao redor do mundo, somente 29% dos viajantes sentem que se trata de uma medida de segurança essencial. Outros 72% a veem como um grande impedimento às viagens internacionais.
Explorando mais a fundo os motivos por trás desse sentimento amplamente negativo em relação à quarentena, 70% culpam os custos adicionais envolvidos e a natureza imprevisível das regras de quarentena, enquanto 61% relutam em passar tanto tempo dentro de casa, um achado que provavelmente está ligado à crescente ênfase no bem-estar mental ao viajar.