Filip Calixto   |   04/08/2021 11:23   |   Atualizada em 04/08/2021 11:27

Turismo de SP cresce 11% em junho e tem segundo mês de alta

A cidade de São Paulo teve, em junho, o segundo mês seguido de alta, conforme informa a FecomercioSP


Reprodução
A capital paulista teve, em junho, o segundo mês seguido de alta
A capital paulista teve, em junho, o segundo mês seguido de alta
Dados levantados pela FecomercioSP, em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris, mostram que o Turismo da cidade de São Paulo teve, em junho, a segunda alta seguida no ano. Segundo informam as entidades, a movimentação turística na cidade cresceu 11,2% em junho, em relação a maio.

Segundo o indicador IMAT-SP, o número-índice no mês de junho registrou 53,6. É o maior desde janeiro deste ano, quando estava em 58,6. O IMAT-SP é um índice formado por cinco variáveis: faturamento das empresas turísticas, taxa de ocupação dos hotéis, estoque de empregos, movimentação em aeroportos e movimentação em rodoviárias.

Em relação ao mesmo período de 2020, o resultado de junho foi bem mais elevado, de 74,2%. “É importante ressaltar, entretanto, que esta comparação é fragilizada pelo momento crítico da pandemia de covid-19, que a cidade enfrentava no período. Desta forma, apesar de os resultados continuarem demonstrando um cenário mais animador, ainda há muito o que se fazer em relação à recuperação do setor”, afirma nota da FecomercioSP.

Conforme avalia a associação, embora o ritmo siga moderado, a tendência de recuperação do turismo na capital parece estar consolidada – e está relacionada a uma previsibilidade maior do cenário no futuro, no qual as chances de um novo fechamento se reduzem cada vez mais, conforme amplia-se o número de vacinados.

Divulgação
Mariana Aldrigui é presidente do CT da FecomercioSP
Mariana Aldrigui é presidente do CT da FecomercioSP
Para Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, o IMAT de junho reforça ainda mais a relação direta entre recuperação do turismo e as notícias do avanço da vacinação e a segurança para realizar viagens com diferentes motivações.

“Mesmo que as atividades do turismo de negócios estejam muito reduzidas, houve interesse nos segmentos de lazer, compras e visitas a amigos e parentes, o que tende a se reforçar nos próximos três meses”, avalia Mariana.

RESULTADOS
Entre as variáveis que compõem o índice, o faturamento das empresas foi a que se destacou, crescendo 32,1%. Na sequência a hotelaria, com aumento de 23,2% na taxa de ocupação. Em junho, a taxa média na capital ficou em quase 40%, bem acima do 32% de maio e do 11,8% do mesmo período do ano passado.

Já a movimentação de passageiros nas rodoviárias e nos aeroportos cresceu, 1,6% e 15,4%, respectivamente. Por fim, a variável emprego apresentou resultado praticamente estável, com crescimento de 0,3%.

Nos dados do faturamento das empresas fazem parte setores como eventos, meios de hospedagem, agência e operadoras turísticas, que estão retomando gradualmente as atividades após um período curto de restrições – e já trabalham com vendas efetivas para o segundo semestre, uma vez que há o avanço da vacinação e o fim das restrições a partir de agosto, definido pelo governo estadual.

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