Karina Cedeño   |   24/11/2025 10:51

Diaspora.Black assina o Glasgow Declaration, pacto global coordenado pela ONU Turismo

Assinatura foi realizada no último dia 20, em sessão solene realizada no penúltimo dia da COP30


Divulgação
Carlos Humberto, CEO e fundador da Diaspora.Black, assina o Glasgow Declaration
Carlos Humberto, CEO e fundador da Diaspora.Black, assina o Glasgow Declaration

A Diaspora.Black anuncia sua adesão ao Glasgow Declaration on Climate Action in Tourism, pacto global coordenado pela ONU Turismo e pelo Ministério do Turismo (MTur) para acelerar ações climáticas no setor.

A assinatura foi realizada no último dia 20, em sessão solene realizada no penúltimo dia da COP30, reunindo autoridades nacionais e lideranças internacionais do Turismo sustentável. Agora, startup compõe o quadro de algumas empresas brasileiras que participam do termo.

“Assinar a Glasgow Declaration na COP30 é reafirmar o nosso compromisso com o futuro do Turismo e com a responsabilidade que temos como empresa negra, inovadora e conectada a territórios que guardam a história do Brasil. O setor precisa ser parte da solução climática, e isso só é possível quando colocamos as pessoas no centro, fortalecemos comunidades e construímos modelos de negócio que unam sustentabilidade, diversidade e impacto real. Esse é o caminho que escolhemos trilhar e que vai orientar as próximas décadas da Diaspora.Black”

CEO e fundador da Diaspora.Black, Carlos Humberto

Urgência das ações climáticas no Turismo

As autoridades presentes ressaltaram a urgência das ações climáticas no Turismo e a relevância de organizações que atuam de forma estratégica na redução de desigualdades.

Segundo a Glasgow Declaration, os signatários se comprometem a medir e reduzir emissões, desenvolver um Plano de Ação Climática em até 12 meses, investir em regeneração ambiental, educação climática e inovação sustentável, além de colaborar com parceiros públicos e privados para uma transição climática efetiva no Turismo. O pacto está alinhado às metas globais de limitar o aquecimento a 1,5ºC e orientar o setor para a próxima década de transformações.

A adesão ao termo também tem impacto direto na estratégia da Diaspora.Black, que há anos atua no fortalecimento do afroturismo, na promoção da hospitalidade antirracista e na conexão de viajantes a territórios, comunidades tradicionais e empreendedores negros. A empresa reforça que não há justiça climática sem justiça racial, e que comunidades negras (guardiãs de conhecimentos ancestrais e das tecnologias sociais de sustentabilidade), devem ocupar posição central nas soluções para a crise climática.

O afroturismo, eixo central da atuação da marca, preserva territórios de matriz africana, fortalece economias locais, amplia a capacidade de adaptação a eventos climáticos extremos, resgata saberes tradicionais de manejo ambiental e promove experiências culturais de baixo impacto. Ao integrar essa perspectiva à agenda climática, a Diaspora.Black visa contribuir para um modelo de Turismo que une impacto social, regeneração ambiental e desenvolvimento econômico inclusivo.

O evento contou com a presença das seguintes autoridades:

  • Secretária-executiva e vice-ministra do Turismo, Ana Carla Machado Lopes;
  • Virginia Fernández-Trapa, coordenadora de Programas de Ação Climática e Circularidade da ONU Turismo;
  • Heitor Kadri, diretor do Escritório Regional da ONU Turismo para as Américas;
  • Também participou Jaqueline Gil, CEO da Amplia Mundo.

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Sobre o autor

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero em 2011 e com mais de dez anos de experiência em reportagens no setor de Turismo.