Até a publicação desta matéria, exatas 955 pessoas assinaram uma petição pública na internet que tem por objetivo revelar a insatisfação do segmento de agenciamento de viagens no Brasil perante a uma série de acontecimentos que ameaçam o pleno desenvolvimento da categoria.

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O documento, elaborado pelo presidente do Grupo Schultz, Aroldo Schultz, exige que os agentes de viagens sejam reconhecidos e apoiados. O tema comissão, claro, é o foco central da petição.

“Esclareço que não proponho esta petição pública por ser contra a tecnologia web, vendas on-line, OTAs, instituições do setor, por ser paternalista e muito menos para criar fantasias e vender ilusões ao setor do turismo, mas sim por estar certo que as agências e agentes de viagens são importantes para os viajantes, para todo o setor de turismo e que precisam estar fortes para continuar realizando sonhos, seja através da internet ou pessoalmente, garantindo mais qualidade, personalização, segurança e sustentabilidade ao turismo como um todo”, informa o empresário em um dos trechos do manifesto.

As críticas principais são destinadas às companhias aéreas e entidades que representam o setor. Para Schultz, enquanto as aéreas “discriminam o setor de agenciamento de viagens”, as associações “esquecem que as agências de viagens precisam de comissionamento para garantir qualidade”.

A intenção do dirigente é alcançar um grande número de apoiadores para então encaminhar a petição para instituições que representam o turismo e que estejam dispostas a lutar pelo interesse dos profissionais.

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