BRASÍLIA – Em seu segundo mandato à frente da Abav-DF, Carlos Vieira preside hoje uma associação com cerca de 60 agências de viagens. Quando assumiu pela primeira vez, em agosto de 2013, a associação contava com cerca de 70 membros. Desde então, segundo ele, esse número já aumentou e diminuiu.

“Sabemos que há houve descontentamento com as ações da Abav, muito por conta de nossas limitações, diante de tantas mudanças do setor, mas também registramos falências”, explica o presidente.

Agora, com sede própria e comemorando conquistas da associação, como a parceria com o Sindetur-DF, dividindo o mesmo espaço, e uma agenda de cursos e treinamentos a caminho, Vieira aposta no aumento do número de associados. Segundo dados do Cadastur, do Ministério do Turismo, o Distrito Federal tem 649 empresas registradas como agências de turismo.

“Mas esse número não é real. Há empresas de transportes, meios de hospedagem, empresas de software e até um posto de combustível registrados no Cadastur”, conta Vieira, analisando os dados de 31 de maio deste ano.

Para “descobrir” exatamente quantas agências atuam na região, a Abav-DF e o Sebrae iniciaram neste mês, em parceria com o Sindetur-DF, um mapeamento do setor. O prazo é de 90 dias para que o estudo seja entregue, mas o presidente da Abav-DF já antecipa algumas das constatações. “Certamente, nossa região continuará sendo de agência quase que 100% emissivas, com uma ou outra fazendo trabalhos específicos no receptivo”, conta o presidente, diretor da Casa de Viagens, fundada há 16 anos.

Vieira acredita que o número de agências no Distrito Federal gire em torno de 350, mas prefere aguardar o mapeamento que começou a ser realizado. “O que posso antecipar é o tamanho dessas agências. Não estamos falando de pequenas e médias empresas, mas de micro e nano agências”, diz, em relação ao número de funcionários.