Renato Machado   |   11/08/2016 20:24

Agências de viagens são a "imagem do varejo", diz Asta

A associação dos agentes de viagens dos Estados Unidos (ASTA) formalizou uma petição à autoridade trabalhista americana, o US Department of Labor (DOL), solicitando a retirada das agências de uma “lista negra” que impede que elas utilizem uma ise



A associação dos agentes de viagens dos Estados Unidos (Asta) formalizou uma petição à principal autoridade trabalhista do país, o US Department of Labor (DOL), solicitando a retirada das agências da “lista negra” que as impede de utilizar uma isenção em regras federais relacionadas a horas extras.

As novas regras, assinadas pelo presidente Barack Obama em maio deste ano – e que entram em vigor no dia 1º de dezembro –, estipulam um aumento no pagamento mínimo de horas extras de US$ 23.660 para US$ 47.476 ao ano para as empresas.

No entanto, companhias categorizadas como varejo conseguem a isenção desta obrigatoriedade nos pagamentos. Agências de viagens, no entanto, não são varejistas segundo o governo dos Estados Unidos, por isso fazem parte de uma “lista negra” que as força a entrar no novo padrão de pagamento de horas extras.

Na carta ao DOL, a Asta defende a contribuição das agências de viagens para o varejo norte-americano. “A listagem das agências foi injustificável quando adotadas, é injustificada agora, tem sido rejeitada nas cortes e pode ser facilmente corrigida”. O presidente da entidade, Zane Kerby, afirmou que “agências de viagens são a própria imagem dos negócios de varejo”.

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