OTA não deve ser vista como concorrente, diz consultor

"Temos que entender que as OTA's, operadoras e aéreas que vendem direto ao consumidor final não são nossos concorrentes. Quem compra com eles não quer a assistência que nós, agentes, oferecemos", afirmou Rafael ao falar sobre a transformação da função de agente para "consultor" de viagens. Segundo ele, é preciso exercer o papel de especialista no assunto: "O cliente não sabe o que quer. A partir do momento em que mostra expertise, você ganha a venda".
Sobre a concorrência dos grandes players diante das pequenas e médias agências, o consultor de viagens revela que é possível enxergá-la com uma visão otimista. "De um lado, eles estarão atraindo clientes. Por outro, os milhões gastos em propaganda fomentam o mercado de viagens e estimulam o público a viajar. A partir disso, cabe a você oferecer um serviço diferenciado para fidelizar o cliente e utilizá-lo a seu favor na hora de atrair mais clientes", afirmou o consultor.
Em um mundo onde a internet e as redes sociais começam a ganhar cada vez mais espaço nas verbas de marketing, Rafael acredita que o espaço democrático garantido pela web é fundamental para o trabalho das pequenas empresas. Com páginas e sites, é possível utilizar consumidores para dar voz ao seu serviço. "Um cliente satisfeito falando em um vídeo vale mais do que uma propaganda", concluiu.