Marcos Martins   |   20/09/2017 09:28

Expedia capta US$ 1 bi e quer mais popularidade na Europa

Novo CEO estabeleceu como uma das metas a ampliação da marca em 

Divulgação/ Expedia
Empresa enfrenta forte concorrência
Empresa enfrenta forte concorrência
Para o novo CEO da Expedia, Mark Okerstrom, ter websites em mais de 35 idiomas, produzir pelo menos 40% da receita fora dos Estados Unidos e manter escritórios em 30 países diferentes ainda não é o suficiente para tornar, de fato, global a empresa, de acordo com o portal Bloomberg.

O executivo assumiu o cargo no final de agosto, após Dara Khosrowshahi migrar para a Uber, e deseja tornar a marca Expedia em algo familiar aos clientes europeus e asiáticos que procuram hotéis em suas próprias regiões.

Historicamente, a maior parte da receita da Expedia é proveniente de norte-americanos que usam o site para reservar viagens nacionais e internacionais. “Nós temos que fazer um trabalho melhor para sermos um player global – e não apenas mundial em termos de ter mais países em nossa apresentação de relações com investidores”, diz Okerstrom. “Estamos significativamente abaixo do nível em todos os principais mercados, com exceção dos Estados Unidos”, explica.

As declarações do CEO foram feitas no momento de disputa com a rival Priceline, que investe pesado em anúncios para seu site de viagens Booking.com, que já domina a Europa. O chinês Ctrip também ganha espaço internacionalmente após comprar, no ano passado, o site de reserva de voos escocês Skyscanner por US$ 1,7 bilhão. Okerstrom considera o continente europeu “interessante para o grupo” e um mercado-chave. “Nós temos uma enorme oportunidade de nos tornarmos muito mais localmente relevantes para o cliente europeu”, reforça.

No entanto, demarcar presença fora dos Estados Unidos não é o único desafio. A Homeaway da Expedia, voltada para o mercado de aluguel de casas, enfrenta Airbnb e Priceline no setor que cresce rapidamente. O grupo está focado na modernização tecnológica da Homeaway e no aumento do número de propriedades nos principais sites de reservas do grupo. Segundo o CEO, o próximo passo é entrar em mercados urbanos, onde o Airbnb tem uma vantagem considerável.

CAPTAÇÃO DE RECURSOS

A Expedia anunciou hoje (19) que captou US$ 1 bilhão no mercado de dívida utilizando uma colocação privada de bônus, de acordo com publicação do site Valor Econômico. Os títulos, que são sem garantia, vencem em 2028 e pagam taxa de 3,8% ao ano.


*Fonte: Bloomberg e Valor Econômico

conteúdo original: https://bloom.bg/2w5VPYs

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