A United Airlines anunciou os resultados fechados do segundo trimestre do ano. Neste período, a companhia aérea teve um lucro líquido de US$ 588 milhões – incluindo itens especiais -, tendo lucro de US$ 1,78 por ação diluída e ganho de US$ 931 milhões antes dos impostos.

Os itens especiais, mencionados no relatório da norte-americana, dizem respeito ao prejuízo de ativos intangíveis relacionados aos slots do aeroporto de Newark, em Nova Jersey, custos de contrato trabalhista, indenização e benefício, entre outros.

Com a exclusão desses, a United obteve entre abril e junho lucro líquido de US$ 863 milhões, faturou US$ 2,61 por ação diluída e renda bruta de US$ 1,4 bilhão sem a inclusão de impostos.


“Nós tivemos um progresso significativo no segundo trimestre como um resultado direto da paixão e a dedicação que os nossos profissionais ao redor do mundo têm ao comandar essa companhia aérea. Esse progresso é exemplificado pelos melhores seis meses de performance operacional da nossa história”, celebrou o presidente e diretor executivo, Oscar Munoz.

A receita total da transportadora atingiu US$ 9,4 bilhões, queda de 5,2% ano a ano. Também houve queda de 6,6% em receita consolidada de passageiro por assento (PRASM, da sigla em inglês) e decréscimo de 6,1% em yield. A redução se deve ao dólar forte, baixas sobretaxas, interrupção de viagens em decorrência do combustível caro, entre outros.

DESTAQUES
Para o período, a United destacou algumas ações, como aumento de satisfação do cliente ano após ano, subindo 6,7 pontos em relação ao segundo trimestre de 2016. Além disso, a instalação e conclusão de wi-fi em 100% das aeronaves para voos domésticos e internacionais mereceu atenção, bem como a implantação de uma nova classe executiva, a Polaris.

Outra ação foram os lançamentos de voos internacionais a partir de seu hub de São Francisco para Cingapura e Xian (China). A chegada de dois Boeing 737-800, dois B787-9 e 12 Embraer 175 à frota da United Express elevou a confiança da companhia.