Henrique Santiago   |   05/08/2016 11:42

Céus abertos de EUA e México miram cidades menores

A partir de 21 de agosto, o acordo de céus abertos entre Estados Unidos e México ficará, digamos, mais amplo. Por meio deste, um par de cidades pode ser operado por qualquer companhia aérea dos dois países.

A partir de 21 de agosto, o acordo de céus abertos entre Estados Unidos e México ficará, digamos, mais amplo. Por meio deste, um par de cidades pode ser feitoo por qualquer companhia aérea dos dois países, tornando ilimitado o número de operações.

Anteriormente, com a parceria existente entre ambos os governos, o número de transportadoras que poderia oferecer serviços era limitado. Essas barreiras serão removidas em duas semanas, abrindo oportunidades para novos entrantes, ainda mais quando o assunto são novos voos.


Segundo a companhia de inteligência aérea OAG, existe uma preocupação com cheiro de oportunidade no ar. Os mercados de destaque já são bem servidos, sobretudo em cidades-chave. Atualmente, de acordo com dados da empresa, há 17 companhias aéreas que voam entre Estados Unidos e México, resultando em 2,2 mil voos semanas e quase 300 mil assentos disponíveis.

Relatório publicado recentemente pela OAG analisa que há oportunidades para o desenvolvimento de serviços regulares em cidades carentes e também não atendidas em rotas, ou seja, o serviço vai muito além de Nova York e Cidade do México, por exemplo.

Em 2015, 630 mil passageiros se conectaram via capital mexicana para completar uma viagem entre Estados Unidos e México. Ainda, 31 mil voaram entre Los Angeles e Cancun. Entre os mercados não atendidos, nota-se que cidades grandes como Seattle, Orlando e Las Vegas têm relativamente serviços diretos limitados a grandes destinos mexicanos.

A empresa analisa que Seattle-Cidade do México ainda não tem rota direta, mas tem um fluxo indireto de 44 mil passageiros por ano; Orlando-Monterrey calcula 15 mil e, por fim, Las Vegas- San Cabo totaliza 18 mil viajantes em 12 meses.

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